Agua Zarca em Honduras: a armadilha de Bancos

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Desde 2013, o Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) exigiu que os bancos FMO (Holanda), Finn Fund (Finlândia) e Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) se retirassem do projeto “Agua Zarca”, no sagrado rio Gualcarque, por sua vinculação com a desapropriação e a morte na comunidade de Río Blanco. Até o momento, nenhum dos três bancos concretizou sua saída do projeto, mesmo que o FMO e o Finn Fund a tenham anunciado desde maio de 2016. O COPINH denuncia que a permanência dos bancos significa ampliar os ataques e a intimidação contra a comunidade. Os bancos FMO e Finn Fund têm se esforçado para evitar assumir a responsabilidade pelos assassinatos e as violações dos direitos humanos gerados pelo projeto; eles têm promovido uma falsa narrativa que ignora o papel da empresa DESA na violência e na repressão, buscando culpar as comunidades como forma de limpar sua imagem em nível internacional. Leia a nota do COPINH à imprensa, em espanhol, em https://www.copinh.org/article/copinh-la-trampa-de-los-bancos/