Luta contra as monoculturas de árvores

A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.

Artigos de boletim 4 Janeiro 2022
Convidamos vocês a refletir junto a uma militante que, a partir de suas lutas no Brasil, explora os processos de resistência e os desafios enfrentados. Nesta reflexão, também convidamos a aderir à resistência coletiva, sejam quais forem os seus próprios contextos e espaços de organização. A luta continua e a luta é uma só!
Artigos 1 Novembro 2024
No alto Rio Acará, no Pará, na Amazônia brasileira, os indígenas Turiwara estão defendendo seu território contra a empresa de monocultura de dendê Agropalma, que invadiu as terras. Os Turiwara temem por suas vidas devido à presença de guardas da empresa e outras pessoas fortemente armadas, amedrontando eles.
Alertas de Ação 5 Setembro 2024
Organizações nacionais e internacionais enviaram uma carta às autoridades brasileiras para exigir proteção urgente ao povo indígena Turiwara, do alto Rio Acará, no Pará, que sofre violência e graves ameaças da empresa Agropalma.
Artigos de boletim 22 Agosto 2024
Famílias camponesas sofrem ameaças de despejo por parte da empresa de monocultivo de dendê Brasil Bio Fuels (BBF), com o governo do Estado sendo cúmplice de ela. Este artigo mostra que a tão falada ‘bioeconomia’ não é nem ‘sustentável’, muito menos ‘limpa’. O que ela faz é destruir territórios de comunidades, da mesma forma como as indústrias que promovem o extrativismo baseado nos combustíveis fósseis há muito tempo vêm fazendo.
Artigos 12 Junho 2024
São famílias da Comunidade de Virgílio Serrão Sacramento no município de Moju (estado do Pará, Brasil) que coletivamente somam forças desde o final de 2015 quando reocuparam o território conhecido pela ação dos grileiros, no qual já fizeram várias vítimas. Desde então, o Acampamento ocupa sua terra com moradias, plantações, produção e fornecimento de alimentos.
Alertas de Ação 6 Maio 2024
As plantações de dendê estão se espalhando no leste da região amazônica brasileira. De acordo com a população local, as empresas de dendê se apropriaram de grandes áreas de terra. Os habitantes indígenas e quilombolas estão pedindo às autoridades que devolvam suas terras e os protejam da violência e dos ataques. Leia e assine aqui a petição.
Artigos 2 Abril 2024
Com o apoio de 60 organizações de diversos países do mundo, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) do Brasil apresentou uma carta às autoridades do Estado do Pará solicitando que, de forma urgente, regularizem as terras de três comunidades camponesas ameaçadas de despejo.
Artigos de boletim 26 Fevereiro 2024
Na região da Vale do Acará no estado do Pará, indígenas Tembé, Turiwara, comunidades quilombolas e camponesas lutam para retomar parte dos espaços de vida que tradicionalmente ocupam. Não é só uma luta por território, é uma luta para reverter uma história de opressão e injustiça. Hoje denunciam a violência estrutural e a omissão do Estado.
Artigos 24 Fevereiro 2024
Entre 4 e 7 de agosto de 2023, houve atentados violentos contra a vida de quatro indígenas Tembé em consequência da luta pela retomada de territórios nas mãos da empresa BBF. Diante disso, a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) enviou ofício às autoridades solicitando imediatamente a regularização dos territórios indígenas e quilombolas, bem como a apuração dos mecanismos de criminalização das lideranças e suspensão de incentivos às empresas envolvidas na violência.
Artigos 24 Fevereiro 2024
Em 8 de agosto de 2023, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) enviou recomendação às autoridades federais e estaduais sobre medidas de proteção, promoção e defesa dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores e agroextrativistas do estado do Pará.