Plantações de árvores em grande escala

As plantações industriais de árvores são grandes monoculturas, de manejo intensivo e com árvores da mesma idade, que colocam vastas áreas de terra fértil sob controle de empresas de plantações. O manejo dessas plantações envolve grandes quantidades de água e agrotóxicos, causando danos a seres humanos, plantas e animais nas plantações e nos arredores.

Artigos de boletim 20 Maio 2005
As plantações de monoculturas de árvores em grande escala foram estabelecidas mundialmente, extinguindo outros ecossistemas, alterando a distribuição da água, causando erosão do solo, criando pobreza. Dentro de um projeto da ONG sul- africana Geasphere para examiar tais impactos nos meios de vida e na cultura de populações rurais na Província de Mpumlanga, Godfrey Silaule transmite um quadro vivo de como as pessoas provindas da comunidade Graskop sofrem essa distorção:
Artigos de boletim 20 Maio 2005
Em 1979, ao ocupar uma das últimas áreas de floresta de mata atlântica, que ainda não foi derrubada pela então Aracruz Florestal, a atual Aracruz Celulose, os povos indígenas Tupinikim e Guarani do Espírito Santo iniciaram uma longa luta pela retomada das suas terras. Esta luta foi interrompida, pela última vez, em 1998, quando as comunidades indígenas Tupinikim e Guarani, isoladas e sob forte pressão, tiveram que assinar um acordo com a empresa Aracruz Celulose.
Artigos de boletim 20 Maio 2005
O Plano Colômbia foi funcional para os grupos econômicos de dendezeiro (vide boletins nº 47 e 70 do WRM). Operativos militares e paramilitares de proteção ou de avançada do projeto agro- industrial se introduziram em territórios coletivos, construiram rodovias, desmataram florestas, escavaram canais artificiais. Isso tudo em um contexto de impunidade e violação dos direitos humanos.
Artigos de boletim 20 Maio 2005
O Uruguai, um território beneficiado por uma profusa rede hídrica e com solos que se estendem sobre parte do aqüífero Guarani- um dos maiores do mundo- tem o logótipo de "país natural". Até que podia ser, com suas extensas pradeiras de ricos solos produtivos, com a abundância de água, o escasso desenvolvimento industrial e a baixa densidade de população.
Artigos de boletim 20 Maio 2005
Antes de cortar qualquer árvore, a indústria madeireira da Tasmânia divide as florestas em setores. Abre caminhos com buldôzeres na floresta. Quando as árvores são derrubadas, tiram-se apenas os grandes troncos. O grande volume de madeira remanescente é colocado em pilhas. Os helicópteros deixam cair o que a indústria chama de gasolina gelatinizada (e todos nós chamamos de napalm) e os restos da floresta são queimados. Grandes nuvens de fumaça ficam suspensas sobre a Tasmânia por semanas.
Publicações 18 Maio 2005
Por Alacir De'Nadai, Winfridus Overbeek, Luiz Alberto Soares Edição:  Rede contra o Deserto Verde e o WRM.
Publicações 2 Maio 2005
Disponível apenas em inglês ou espanhol. Los impactos de las plantaciones forestales del proyecto holandés FACE - PROFAFOR sobre comunidades indígenas y campesinas. Por Patricia Granda. Investigación conjunta de Acción Ecológia y el WRM.
Outra informação 20 Abril 2005
Em 1998, o Banco Mundial e o WWF anunciaram uma nova ‘Aliança Florestal’ com o intuito de proteger 200 milhões de hectares de florestas certificadas nos países clientes do Banco Mundial até 2005. A Aliança enfrentou um importante desafio para atingir esse objetivo.
Outra informação 20 Abril 2005
O conceito de mercado de carbono como uma ferramenta para “prevenir mudanças climáticas perigosas” veio à tona pela primeira vez nas negociações decorrentes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, por sua sigla em inglês) de 1992. De acordo com a UNFCCC, os projetos que pretendem reduzir as emissões de gases de efeito estufa poderiam vender as emissões “salvas” a empresas que acham mais lucrativo pagar para que outras companhias reduzam as emissões antes que reduzi-las elas mesmas.
Artigos de boletim 20 Abril 2005
A Indonésia tem a terceira maior área de floresta tropical do mundo sendo um dos mais ricos centros de biodiversidade. É também o segundo maior produtor de azeite de dendê com uma produção que atingiu mais de 11 milhões de toneladas de azeite de dendê cru em 2004. Com a desaparição das florestas da Indonésia a um ritmo de 3,8 milhões ao ano, a área de terra transformada para plantações de dendezeiros se duplicou na última década chegando a cerca de 5 milhões de hectares – uma área aproximadamente equivalente ao tamanho da Costa Rica.
Publicações 2 Abril 2005
Pelo Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais. A brancura de uma folha de papel encobre escuras histórias de degradação ambiental e desapossamento social. No entanto, essas histórias são raramente conhecidas pelos consumidores que moram longe dos locais onde a matéria-prima –a madeira– é obtida e onde a celulose e o papel são produzidos. Portanto é importante conhecer – e contar– a história.
Artigos de boletim 21 Março 2005
A Revisão da certificação das plantações do Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) finalmente está em andamento. O comitê de 12 membros, eleito para implementar a primeira parte desse processo (a “fase de política”) realizou sua primeira reunião de 9-11 de março em Estocolmo, Suécia. Quatro membros –dois do Norte e dois do Sul- de cada uma das três câmaras (social, ambiental e econômica), terão a tarefa de liderar esse processo e elaborar diretrizes claras para a futura certificação das plantações.