A campanha para deter as árvores transgênicas: 20 anos depois

20 anos após a criação da Campanha para DETER as árvores transgênicas (GE), foram lançados um novo site e um target="_blank" rel="noopener">novo vídeo, entre outras ferramentas.

A liberação de árvores transgênicas e sua plantação em grande escala (equivocadamente chamadas de “florestas plantadas”) representa riscos desconhecidos e irreversíveis. Diante dessa ameaça, o objetivo da Campanha é proteger as florestas e defender os direitos de comunidades e povos indígenas, de cujo espaço de vida as florestas são uma parte fundamental.

Este relançamento faz parte de um esforço redobrado para impedir a liberação de árvores transgênicas no ambiente natural dos Estados Unidos. Leia o comunicado à imprensa: Pesquisadores buscam a aprovação de liberação sem precedentes de árvores transgênicas nas florestas, para espalhar árvores silvestres não controladas e contaminadas (em inglês e espanhol) . Estamos lhe convidando a aderir a esses dois abaixo-assinados: Ajude a deter o plano de liberação de árvores transgênicas nas florestas! (em inglês e espanhol) e diga NÃO à engenharia genética em nossas florestas!

Os membros do Comitê Diretor Internacional e do Comitê Norte-Americano da Campanha, juntamente com os mais de 440 grupos de quase 50 países, que apoiam o chamado a uma rejeição global às árvores transgênicas e sua remoção de todas as plantações, inclusive dos testes de campo, podem ser encontrados no novo site da campanha: stopgetrees.org

O Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) é o contato da Campanha no Sul. Estamos comprometidos com o enfrentamento às ameaças representadas pelas árvores transgênicas no Sul global desde 2004.
Nos últimos anos, além de chamar a atenção e coletar informações sobre o crescente problema das árvores transgênicas no Sul global, o WRM e o Global Justice Ecology Project, em conjunto com organizações nacionais, vêm promovendo ações articuladas e intercâmbios de experiências de resistência entre comunidades e organizações no Brasil e no Chile. Apesar dos protestos no país e no mundo, o Brasil foi o primeiro a aprovar o uso de um eucalipto transgênico para plantio comercial na América Latina, e novas solicitações de empresas estão sendo analisadas. No Chile, há alguns anos são feitos estudos com pinheiros e eucaliptos e, na Argentina, algumas pesquisas também estão sendo realizadas com eucalipto.

A engenharia genética de árvores beneficia apenas a biotecnologia, as plantações e as indústrias de celulose e papel. Para as comunidades que vivem nas áreas de plantio e nas proximidades, as árvores transgênicas significam uma intensificação dos já conhecidos impactos negativos sobre a terra, a água, a biodiversidade, os meios de subsistência e as culturas.