Brasil

Outra informação 2 Julho 2006
O “Movimento Alerta contra o Deserto Verde” é uma ampla rede de oposição à expansão das plantações de eucalipto em grande escala na região que abrange os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro. Sua existência e luta se originam nos impactos sociais e ambientais comprovados dessas plantações, algumas das que atualmente possuem a certificação do FSC.
Artigos de boletim 2 Julho 2006
Em 1º de junho de 2006, o Seminário sobre “Os Direitos dos Povos Indígenas e o Avanço do Agronegócio: problemas e desafios” teve lugar na cidade de Vitória, Espírito Santo, Brasil. O Seminário reuniu as comunidades Tupinikim e Guarani e também outras comunidades afetadas pelas plantações de monoculturas em grande escala, junto a vários setores da sociedade civil no Estado do Espírito Santo, a fim de refletirem minuciosamente sobre o assunto.
Outra informação 8 Junho 2006
Disponível apenas em inglês. By the Alert Against The Green Desert Movement/Brazil The harshness of capital against life but Aracruz Celulose lost the FSC-certificate!
Outra informação 5 Junho 2006
Paulo Henrique de Oliveira, liderança Tupinikim de Caieiras Velhas e Coordenador da Articulação de Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo - APOINME e Antônio Carvalho, cacique guarani, viajaram para a Europa em abril/maio de 2006, para divulgar sua luta pela demarcação das terras Tupinikim e Guarani no Espírito Santo (ver Boletins do WRM números 94, 96, 102, 103).
Outra informação 5 Junho 2006
Os impactos sociais e ambientais das plantações de monoculturas de eucalipto têm sido bem documentados em muitos países. No entanto, a dimensão de gênero geralmente tem sido ignorada, não ficando evidenciados desse jeito os impactos diferenciados que elas têm nas mulheres. As seguintes citações de uma pesquisa levada a cabo no Brasil sobre as plantações e a operação da fábrica de pasta de celulose da Aracruz Celulose são portanto muito úteis para esclarecer o assunto e incentivar outras pessoas para analisar ainda mais esses impactos bem menos conhecidos.
Artigos de boletim 6 Maio 2006
Em 2003, a Aracruz Celulose do Brasil pagou USD 610 milhões para a Klabin, para comprar suas operações com pasta de celulose no Rio Grande do Sul. Junto com a fábrica de pasta de celulose com capacidade de 400.000 toneladas ao ano e os 40.000 hectares de plantações de eucalipto, veio o certificado do Conselho de Manejo Florestal (FSC) que estabelecia que as plantações estavam bem manejadas.
Outra informação 14 Abril 2006
Introdução O FSC-Brasil tomou a iniciativa para organizar um encontro em Belo Horizonte no dia 18 de outubro de 2005 com o objetivo de coletar contribuições para o processo global de revisão dos princípios e critérios de certificação para plantações de árvores pelo FSC.
Artigos de boletim 7 Abril 2006
O Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Ilhéus-Bahia, conforme Recomendação nº 01 de 18 de novembro de 2005, requisita a retirada de plantações de eucalipto no raio de 10 (dez) quilômetros, nas zonas de amortecimento das Unidades de Conservação, dos Parques Nacionais do Descobrimento, Monte Pascoal e Pau Brasil como determina a Legislação Brasileira.
Outra informação 7 Março 2006
No Dia Internacional da Mulher aconteceu uma celebração inusual no Brasil. Na madrugada do passado 8 de março, cerca de 2 mil agricultoras ligadas à organização Via Campesina realizaram uma ação relâmpago nas dependências da Aracruz Celulose, no município de Barra do Ribeiro, perto de Porto Alegre. O estabelecimento Barba Negra é a principal unidade de produção de mudas de eucalipto e pinus da empresa para abastecer sua fábrica de Guaíba e possui até um laboratório de clonagem de mudas.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Em novembro de 2005, centenas de quilombolas marcharam pelas ruas de São Mateus no norte do Estado do Espírito Santo, para protestar contra a Aracruz Celulose, a maior produtora do mundo de pasta branqueada de eucalipto. “Aracruz Celulose: você está contra a vida, devolva-nos nossas terras para produzir alimentos”, “Trabalhadores Mutilados pela Aracruz Celulose exigem seus Direitos”, “Presidente Lula: o futuro dos povos indígenas é mais importante do que a exportação de pasta!” diziam alguns dos cartazes.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Depois do violento despejo das aldeias Tupinikim e Guarani por tratores da companhia de plantação e pasta Aracruz Celulose com o apoio da Polícia Federal em janeiro (vide Boletim do WRM Nº 102), centenas e centenas de cópias de mensagens internacionais de solidariedade com a luta dos povos indígenas para reaver suas terras legítimas foram enviadas às autoridades brasileiras.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
A luta dos indígenas Tupinikim e Guarani enfrenta hoje uma situação extremamente difícil. Começada em fevereiro de 2005, quando decidiram retomar suas terras ocupadas pelas plantações de eucalipto da empresa de celulose Aracruz Celulose, permitiu que mais de 100 famílias voltassem a estabelcer-se no meio rural do qual tinham sido expulsas e abriram a porta para a esperança de um futuro sustentável e digno (vide boletins Nº 94, 96 e 101 do WRM). Mas hoje essa esperança procura ser abatida. A continuação publicamos o comunicado enviado pela Rede Alerta Contra o Deserto Verde: