Unificar a luta pela Amazônia no Brasil

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Em 2 de maio, cerca de 200 povos indígenas, comunidades ribeirinhas e pescadores se uniram em um momento histórico de unidade e luta pela Amazônia e seus povos, no canteiro de obras Pimental, da usina de Belo Monte, cuja área desocuparam alguns dias mais tarde, e ocuparam novamente no dia 27 de maio, acusando o governo de não cumprir com suas promessas. Eles exigem que o Governo Federal defina com clareza a regulamentação da consulta prévia e informada aos povos indígenas e suspenda imediatamente todas as obras e os estudos relacionados às barragens nos rios onde eles vivem. O governo brasileiro tem desrespeitado e agredido repetidamente as populações tradicionais, e conduziu estudos nas terras delas sem as ouvir. Com frequência, os pesquisadores que faziam os estudos necessários para o licenciamento foram acompanhados por tropas militares, veículos de guerra e munição.

Entre as comunidades guerreiras presentes no protesto estão os povos mundurukus da bacia do rio Tapajós, que viajaram cerca de 900 quilômetros para se solidarizar com os povos do Xingu. O povo indígena Munduruku tem resistido à construção de um complexo hidrelétrico em suas terras no Médio Tapajós, em Itaituba. Como resultado, foi vítima de agressão do Estado na chamada “Operação Tapajós” (ver Boletim 189 do WRM).

http://amazonwatch.org/news/2013/0503-a-united-cry-against-dams-in-the-amazon?utm_source=Amazon+Watch+Newsletter+and+Updates&utm_campaign=c88fe43d23-eoa_bmd_blog_plus_20130507&utm_medium=email&utm_term=0_e6f929728b-c88fe43d23-339991282,
http://amazonwatch.org/news/2013/0502-indigenous-peoples-launch-new-occupation-on-belo-monte-dam-site,
http://amazonwatch.org/take-action/belo-monte-justice-now;e
http://www.xinguvivo.org.br/2013/05/27/governo-nao-cumpre-palavra-e-indigenas-ocupam-belo-monte-novamente/

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