China

Desde 1996, em um esforço para controlar a poluição, a Administração Estatal de Proteção Ambiental da China vem fechando milhares de plantas de papel e celulose. "Uma parcela significativa dos problemas envolvendo poluição da água, tanto urbana quanto rural provém das indústrias e, particularmente, da indústria do papel e celulose", apontou o Banco Mundial em um relatório a respeito da indústria chinesa do papel e celulose no ano 2000.

As florestas asiáticas estão sendo destruídas em ritmo assombroso. A China, que virou, quase do dia para a noite, o segundo maior importador de troncos do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, teve muito a ver com isso. (O volume de troncos inteiros que chegam à China triplicou desde 1998 atingindo quantidades acima de 15 milhões de metros cúbicos).

A aqüicultura interior tem sido praticada durante centenas de anos nos países asiáticos, a saber: Indonésia, China, Índia e Tailândia. Os camarões eram tradicionalmente cultivados em arrozais ou em tanques junto com peixes, sem alterar significativamente os mangues, que por séculos têm sido utilizados em comum pela população local, os que lhes proporcionam uma série de produtos como peixe comercial, camarão, caça, madeira, mel, combustível, remédios. As mulheres têm tido um papel chave no aproveitamento dos recursos dos mangues.

Na China, o Grande Pulo para a Frente de 1958 e a Revolução Cultural barraram o estabelecimento de plantações com árvores de alto rendimento, proposto pelo Ministério de Florestas, no final da década de 1950. Mas, a partir dos anos 1980, com a implementação da reforma e a política de portas abertas (isto é, a entrada da China no cenário do mercado mundial), começou a se alterar o desequilíbrio existente entre a oferta e a demanda de madeira.