Quênia

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Entre 6.000 e 7.000 membros de povos indígenas e outras comunidades da Floresta de Embobut, nas colinas de Cherangany, distrito de Elgeyo Marakwet, no Quênia, estão ameaçados de expulsão. Há muitos anos, o Governo vem tentando tirar os habitantes indígenas de Embobut de suas terras, queimando as casas. Isso tem sido feito em nome de uma abordagem de conservação de fortalezas, que procura retirar as populações locais de suas terras.

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Quando a laureada Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz, em 1977 lançou o Movimento Cinturão Verde- promovendo a plantação de árvores indígenas em áreas de captação e reservas ripárias da floresta, granjas privadas de fácil acesso para as comunidades e espaços públicos, para preservar a diversidade biológica local- ela alertou que a introdução de espécies exóticas podia vir a ter um sério impacto no equilíbrio do ecossistema.

Surgiram preocupações no Quênia sobre o grande consumo de água de árvores de eucaliptos, que em 2009 levaram ao Ministro do Meio Ambiente do país, John Michuki, a ordenar o desarraigamento de árvores de eucaliptos de zonas úmidas e à proibição de sua plantação ao longo de rios e vertentes. O WRM acolheu com satisfação essa ação e forneceu um panorama geral neste assunto no boletim 147 do WRM (outubro de 2009).

El complejo Mau – el bosque más grande de Kenia – ha sido el hogar ancestral de la comunidad Ogiek. A pesar de ser extremadamente importante como zona de captación de agua, como regulador del microclima y por su diversidad biológica, el bosque Mau ha sido despejado regularmente para establecer asentamientos y emprendimientos agrícolas privados con apoyo de políticas oficiales. La destrucción del bosque ha socavado los derechos de los Ogiek a la subsistencia, a la cultura, e incluso a tener un futuro.

En Kenia actualmente está ocurriendo algo muy interesante. Por un lado, el ministro de Medio Ambiente del país, John Michuki, ordenó arrancar los eucaliptos de los humedales y prohibió plantarlos a lo largo de ríos y cuencas. Por otro lado, la conocida ganadora del Premio Nobel Wangari Maathai pide que se prohíba la plantación de especies exóticas, particularmente eucaliptos.

El delta del río Tana es uno de los humedales más importantes de África y uno de los sistemas de agua dulce más grandes e importantes de Kenia. Cubre un área de 130.000 hectáreas donde la mezcla de sabana, manglar, bosque y playas permite disponer de buenos pastos durante la estación seca. Los pastores nómadas Orma y Wardei han usado el delta durante siglos.

Mais cedo neste ano, em uma tentativa de desencorajar o uso de sacolas plásticas, o governo queniano lançou um imposto de 120 por cento sobre o plástico. Enquanto o imposto poderia parecer uma decisão favorável para o meio ambiente, poderia resultar em sérios impactos para o meio ambiente.  Um dos beneficiários da decisão será a Pan African Paper Mills, de propriedade parcial do governo.

O Fórum Social Mundial reuniu-se em Nairobi, Quênia, de 20 a 25 de janeiro. Além das opiniões pessoais sobre o que aí foi obtido, o que para nós é mais importante salientar não é o que aí foi dito ou feito, senão sua mensagem de que “outro mundo é possível”.

A queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, vice- ministra do Meio Ambiente e Recursos Naturais e integrante do Parlamento fundou, em 1977, o Movimento Cinturão Verde, que se estendeu desde o Quênia e através do continente africano.