Brasil: Justiça mantém liminar que suspende financiamentos do BNDES à Fibria Celulose, empresa certificada pelo FSC

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O Ministério Público Federal (MPF) do Brasil conseguiu suspender o financiamento por parte do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Fibria, maior empresa brasileira de celulose e papel, destinado ao plantio de eucalipto em territórios de comunidades quilombolas no Norte do Espírito Santo. A Fibria é acusada de fraude na obtenção da área destinada à plantação de eucaliptos usados na produção de celulose. Vale ressaltar que a fraude, que estava sendo denunciada pela Rede Alerta contra o Deserto Verde há mais de 10 anos, não impediu que a empresa recebesse o selo FSC do “bom manejo florestal”. No processo, o MPF pede, além da devolução ao patrimônio público das terras obtidas por grilagem, que seja feita a titulação em favor de comunidades quilombolas de São Mateus e Conceição da Barra, quando comprovada sua ocupação tradicional na área. A demarcação de terras quilombolas no Brasil está paralisada há anos em função da pressão dos interesses do agronegócio brasileiro, também integrado pelo setor de produção de eucalipto para celulose.

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