A Justiça brasileira cancelou os registros de duas propriedades da maior produtora de óleo de dendê sustentável das Américas, a Agropalma, no estado do Pará, epicentro da monocultura de dendê no Brasil, por serem terras usurpadas. Nessas áreas, cuja posse continua com a empresa, estão territórios de comunidades quilombolas. Ignorando o conflito agrário e a decisão judicial, a Agropalma está prestes a comercializar o óleo de dendê. Além disso, a empresa lançará um programa de REDD+, sem consultar as comunidades e deixando de mencionar o conflito em seus documentos. O programa de REDD+ aumentará o sistema de segurança e vigilância privada das florestas. Enquanto isso, a Agropalma aumenta a vigilância armada e o controle das florestas para manter a comercialização do carbono. Leia a reportagem completa da Avispa Midia, em espanhol e português; além do artigo sobre o tema neste boletim.
A Justiça brasileira cancelou os registros de duas propriedades da maior produtora de óleo de dendê sustentável das Américas, a Agropalma, no estado do Pará, epicentro da monocultura de dendê no Brasil, por serem terras usurpadas.