Economia verde

A economia verde é uma tática para “limpar” a imagem das empresas, em vez de enfrentar a “captura empresarial” e o capitalismo como verdadeiras causas do desmatamento. As falsas soluções promovidas no âmbito da Economia Verde incluem certificação, manejo florestal sustentável, serviços ecossistêmicos, REDD+, bioeconomia, “soluções naturais para o clima” e “desmatamento líquido zero”. Em vez de acabar com a destruição por parte das empresas, elas a mantêm, e essa destruição está causando uma crise social e ecológica de múltiplas facetas.

Artigos de boletim 30 Novembro 2006
No mundo há aproximadamente 800 milhões de automóveis que consomem mais de 50% da energia produzida no mundo, o que faz com que o automóvel individual seja o primeiro causador do efeito estufa. Apesar de que existe consenso em que a mudança climática é uma realidade, não há intenções sérias de mudar o estilo de vida que o causa, e em vez disso, procuram-se soluções tecnológicas que permitam manter os lucros das empresas que se beneficiam com esse modelo. Neste contexto, nos últimos anos começaram a promover-se os biocombustíveis como uma alternativa ao aquecimento global.
Artigos de boletim 30 Outubro 2006
Hoje parece que todas as pessoas concordam em que o clima da Terra está mudando em decorrência direta das atividades humanas e que as conseqüências sociais, ambientais, políticas e econômicas serão catastróficas se nada for feito –e rapidamente– para abordar o problema.
Outra informação 30 Outubro 2006
Em nossa edição anterior (Boletim Nº 110 do WRM), publicamos uma seção intitulada “A pior certificação de plantações”, que incluia o caso do Esquema Paneuropeu de Certificação Florestal (PEFC, sigla em inglês), um programa que endossa esquemas nacionais de certificação.
Outra informação 30 Outubro 2006
A Iniciativa Florestal Sustentável- lançada em 1995 pela American Forest & Paper Association (AF&PA), a associação de comércio de madeira mais poderosa no mundo- abrange uma área de 40.485.830 ha nos Estados Unidos e no Canadá. Trata-se, essencialmente, de um esquema de certificação da indústria florestal para a indústria florestal. As companhias membro da AF&PA, que incluem as maiores madeireiras nos Estados Unidos e Canadá e os maiores distribuidores atacadistas de produtos madeireiros, são responsáveis por 82% dos fundos do IFS.
Artigos de boletim 30 Outubro 2006
No mês passado eu escrevi um artigo sobre a certificação pelo FSC da “atividade florestal de aldeias” no Laos. O artigo se baseava em um relatório vazado de um projeto do Banco Mundial e o governo finlandês, o Projeto de Florestamento Sustentável e Desenvolvimento Rural (SUFORD). O relatório do SUFROD documentava sérios problemas com a atividade madeireira do projeto, do que 39.000 hectares tinham sido certificados pela SmartWood de acordo com o sistema do Conselho de Manejo Florestal (FSC).
Outra informação 13 Outubro 2006
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Artigos de boletim 30 Setembro 2006
O PEFC foi estabelecido entre 1998 e 1999 por grupos interessados pelo florestamento nacional – principalmente associações de proprietários de pequenas florestas em vários países europeus como o Pan European Forest Certification Scheme. Passou a ter seu nome atual depois de ter apoiado outros programas não europeus. O programa está dirigido pelo Conselho do PEFC que está formado por representantes dos programas de certificação nacionais e são os integrantes do PEFC.
Artigos de boletim 30 Setembro 2006
O programa de certificação florestal brasileiro CERFLOR, abonado pelo programa internacional PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes), foi lançado oficialmente em 2002 pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e começou a funcionar em março de 2003.
Artigos de boletim 30 Setembro 2006
Em 2000, os empresários florestais chilenos anunciaram o lançamento de seu próprio selo de certificação florestal, CERTFOR. Esse selo foi criado sob o auspício da Fundação Chile, o Instituto Florestal (Infor) e com o apoio financeiro de CORFO (Corporação de Fomento da Produção). Tendo tentado incorporar-se ao FSC –com o fim de procurar legitimidade internacional- e perante a negação recebida, CERTFOR lançou mão de outro sistema internacional de certificação: o PEFC. Foi assim que em outubro de 2004, o sistema de certificação chileno CERTFOR, foi homologado internacionalmente por PEFC.
Outra informação 30 Setembro 2006
Na edição anterior (Boletim Nº 109 do WRM) fazíamos referência à promoção das plantações de dendezeiros, denunciando seus impactos sobre a floresta amazônica e os camponeses deslocados. O ímpeto “plantador” continua, também com outro tipo de árvores exóticas. Em julho do presente ano se apresentou o Plano Nacional de Reflorestamento, que promove plantações florestais com fins comerciais e industriais e que foi aprovado em janeiro do presente ano. O plano se propõe um ritmo anual de plantação daqui até 2024 de 104.500 hectares.
Artigos de boletim 30 Setembro 2006
A certificação de uma operação florestal de acordo com o sistema do Conselho de Manejo Florestal deveria significar que podemos confiar que as florestas são razoavelmente bem manejadas. Lamentavelmente, parece que esse não é o caso. A SmartWood, uma certificadora credenciada do FSC, certificou recentemente operações florestais no Laos que estão produzindo madeira que é ilegal de acordo com a Lei Florestal do Laos.
1 Setembro 2006
Disponível apenas em inglês ou espanhol. Comunicado de prensa - Setiembre 2006 -