Plantações de árvores em grande escala

As plantações industriais de árvores são grandes monoculturas, de manejo intensivo e com árvores da mesma idade, que colocam vastas áreas de terra fértil sob controle de empresas de plantações. O manejo dessas plantações envolve grandes quantidades de água e agrotóxicos, causando danos a seres humanos, plantas e animais nas plantações e nos arredores.

Outra informação 7 Março 2006
Na região sudeste da Nicarágua, em uma extensão de 3.180km², encontra-se a Reserva Biológica de Indio Maíz, que deve seu nome aos rios Indio e Maíz. É uma das reservas de biosfera mais importantes do país e contém um floresta úmida tropical, zonas úmidas e lagoas que abrigam uma fauna diversa: onças, águias Mayor, araras da espécie ambigua, peixes-boi, tubarões-martelo e crocodilos. Na floresta há árvores como cedros, mognos, amendoeiras, nespereiras, acariquaras, catiguás, entre outros.
Outra informação 7 Março 2006
A Papua Nova Guiné possui um sistema de terras comunais que tem permitido que a maioria das comunidades rurais obtenha uma renda decente do livre e fácil acesso à terra, à água limpa e à abundância dos recursos naturais. No entanto, a introdução de plantações de cultivos comerciais socava seus sistemas e estruturas tradicionais, ocasionando impactos ambientais e sociais negativos.
Outra informação 7 Março 2006
Por mais de uma década uma rede de interesses tem impulsionado as plantações industriais de árvores no Laos. A organização principal é o ADB (Banco Asiático de Desenvolvimento). Em 1993, o governo laosiano aprovou o TFAP (Plano de Ação sobre a Floresta Tropical), levado a cabo com fundos do ADB e do Banco Mundial, entre outros. O TFAP recomendou cortar as florestas e estabelecer plantações industriais de árvores nas áreas de floresta degradada.
Outra informação 7 Março 2006
Duas grandes empresas florestais nacionais (a FYMNSA e a COFUSA), uma finlandesa (a Botnia-UPM/Kymmene) e uma espanhola (a Ence-Eufores), têm recebido o certificado do FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal). Esse certificado permite às empresas garantir que suas “florestas” (de eucaliptos e pinus!) são manejadas de forma ambientalmente apropriada, socialmente benéfica e economicamente viável. Pelo menos isso é o que sustenta o mandato do FSC. No entanto, um recente estudo levado a cabo no Uruguai evidencia exatamente o oposto.
Outra informação 7 Março 2006
O crescente uso da biotecnologia no setor florestal tem levado à expansão da plantação de árvores geneticamente modificadas em pelo menos trinta e cinco países. Apesar de que, de acordo com a FAO, a maioria da pesquisa se limita aos laboratórios, muitos milhões de árvores GM já têm sido liberados em testes a campo aberto na China, na América do Norte, na Austrália, na Europa e na Índia, e em menor grau, na América do Sul e na África.
Outra informação 7 Março 2006
Os cisnes-de-pescoço-preto tinham como habitat o Santuário da Natureza Carlos Anwandter do rio Cruces, sítio Ramsar, localizado ao norte da cidade de Valdivia, na região X. O cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) é uma ave migratória nativa da América do Sul. Os locais onde mora são os humedais do sul do Brasil, Uruguai, quase toda a Argentina e o Chile da região IV à XI. Alimenta-se de vegetais e no rio Cruces de uma alga, a elódea.
Artigos de boletim 7 Março 2006
A atividade madeireira industrial é uma das principais causas diretas da perda de biodiversidade das florestas. Muitas organizações e governos se têm focalizado na atividade madeireira ilegal e bem menos na atividade madeireira legal destruidora (vide Boletim Nº 98 do WRM). Nesse sentido, um relatório recente (“Legal Forest Destruction. The Wide Gap Between Legality and Sustainability” -Destruição legal da floresta.
Declarações 5 Março 2006
Pelo WRM, 8 de março de 2006. No Dia Internacional da Mulher, o Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais quer prestar homenagem às inumeráveis mulheres que têm tido e ainda têm um papel fundamental no manejo e cuidado das florestas e de outros ecossistemas. As florestas constituem um meio de vida para milhares de pessoas que acham nelas lenha, plantas medicinais, alimentos, adubo para a agricultura, bem como uma ampla variedade de usos. Também são vitais para manter o ambiente do planeta em condições saudáveis.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Durante muitos anos as pessoas têm estado ouvindo falar da mudança climática e dos terríveis impactos que causaria. Apesar das advertências do desastre pendente, um grupo de cientistas ao serviço de interesses empresariais tem estado tentando colocar em dúvida as provas científicas. Ao mesmo tempo, outro grupo de acadêmicos e tecnocratas tem estado inventando mecanismos absurdos para “compensar” as emissões de carbono para permitir que continue o uso de combustível fóssil.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Em 6 de dezembro, Pascual Pichún Collonao, de 23 anos de idade, membro da comunidade Antonio Ñirripil, do setor Temulemu na comuna Traiguén do sul do Chile, formalizou a petição de asilo político na Argentina. O jovem permanecia clandestino desde novembro de 2003, quando com seu irmão Rafael decidiram não apresentar-se perante a justiça em virtude da negação do direito à liberdade vigiada por não poder pagar uma multa imposta pelo tribunal. Os irmãos deviam cumprir 5 anos de prisão pelo incêndio de um caminhão da Forestal Mininco, ocorrido em março de 2002.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Continuadas e comoventes histórias de pessoas morrendo de fome no Quênia estão colocando em evidência o problema da seca e suas causas. O Quênia, a nação mais rica do leste da África e uma atração maior para turistas que afluem a suas reservas e parques para férias de safári, está sofrendo uma séria crise por escassez de chuvas que atinge suas colheitas. O número de pessoas que morrem de fome está aumentando ainda mais: de 2,5 milhões em dezembro para 4 milhões agora, de acordo com o ministro de operações de emergência do Quênia.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Apesar de que milhares e milhares de monoculturas de pinus podem ser visualmente atraentes para aqueles de nós com uma visão mais do hemisfério norte, elas podem ser sérias más notícias do ponto de vista ambiental. As plantações de árvores exóticas têm ganhado o nome de ‘morte verde’ dos eco-ativistas, que apontam que eles deslocam as espécies nativas, das que muito poucas podem viver em plantações.