Mercados de carbono e REDD
Reduzir as emissões de desmatamento e degradação (REDD+) tornou-se a política florestal internacional predominante. Entre as variações do REDD+ estão as "Soluções Baseadas na Natureza" e os compromissos das empresas com “Desmatamento Líquido Zero”. Na realidade, o desmatamento continua, as empresas poluidoras usam as compensações de REDD+ para não ter que reduzir suas emissões de carbono fóssil, e as promessas de desmatamento líquido zero permitem desmatar uma área, desde que outra área “equivalente” seja restaurada em um lugar diferente.
A declaração ainda está aberta para assinatura de apoiadores até 31/01/2019.
Os povos das florestas convidam a Marcha em Xapuri: Com Chico Mendes no empate contra o capitalismo verde. 14 de dezembro, 17 h, Xapuri, Acre, Brasil.
Há anos o WRM vem alertando que muitas plantações de monocultivos certificadas no Brasil estão sobre terras com títulos obtidos de forma fraudulenta. Este artigo traz o caso de duas empresas que atuam na região Amazônica - a Agropalma e a Jari Florestal.
Uma compilação de artigos do Boletim do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais, por ocasião da Cúpula Global de Ação Climática, a ser realizada entre 12 e 14 de setembro, na Califórnia, Estados Unidos.
O relatório REDD Early Movers (REM) no Acre, Brasil compara a promessa da redução das emissões de carbono causadas pelo desmatamento mediante incentivos financeiros com a implementação de medidas REDD+ no âmbito do programa REM (REDD Early Movers) no Brasil.
Os incêndios na Amazônia estão acontecendo com mais frequência e intensidade. Mas quem realmente está queimando as florestas?
Povos das florestas se reuniram em Sena Madureira, Acre, para denunciar as falsas soluções do capitalismo verde e exigir o direito a suas terras. A retomada dos Jaminawa de seu território foi celebrada como exemplo da força da união dos povos.
O projeto FSM-REDD vendeu créditos de carbono a programas de compensação de, pelo menos, duas companhias aéreas. Por trás dele se esconde um aumento no desmatamento na região e um histórico de concentração de terras, e promessas não cumpridas às comunidades locais.
Uma comunidade de seringueiros, dentro de um projeto de REDD+ de 40 mil hectares, enfrenta uma difícil luta pelo direito à terra. O projeto já vendeu créditos de carbono e, até agora, somente forneceu à comunidade kits de higiene bucal e uma visita ao dentista