Estes são momentos fundamentais de votação sobre biocombustíveis nas diversas comissões do Parlamento Europeu, com discussões em curso no Conselho. Mais de 100 organizações (incluindo uma série de coalizões que representam muitos outros grupos) assinaram uma Carta Aberta a quem toma decisões sobre política de biocombustíveis da UE – e de todos os continentes.
A carta foi enviada a todos os deputados relevantes, expressando “preocupações em relação aos custos econômicos, sociais e ambientais da política da UE para os biocombustíveis. É necessária ação urgente para deter a expansão dos biocombustíveis de base terrestre (ou seja, biocombustíveis ou agrocombustíveis produzidos a partir de cultivos alimentares ou específicos para energia) que trazem pouco ou nenhum benefício climático, ao mesmo tempo em que aumentam a pressão sobre os escassos recursos da terra, principalmente para a alimentação humana e animal”. Também salientam que “evidências cada vez maiores pintam um quadro claro dos custos sobre as pessoas e o planeta, de tal forma que dez grandes organizações internacionais, incluindo a OCDE, o Banco Mundial, o FMI e a FAO, pediram em conjunto que “os governos do G20 eliminassem as disposições das políticas nacionais atuais que subsidiam (ou obrigam) a produção ou o consumo de biocombustíveis. É hora de parar de ignorar as evidências”. A carta pode ser lida emhttp://eu.ifoam.org/sites/default/files/page/files/ngo_policy_biofuels_letter_20130617.pdf