Filipinas

“Palawan: Nossa luta pela Natureza e Cultura - Our struggle for Nature and Culture”, documentário em vídeo lançado no último dia 27 de julho pela ALDAW, mostra os valores culturais de Palawan e a invasão de domínios ancestrais por operações de mineração.

A empresa filipina A. Brown Company, Inc. está envolvida no negócio de plantação e moagem de dendê. Em 2010, a empresa começou a plantar dendezeiros em 520 hectares de terras públicas reivindicadas pelo povo indígena higaonon.

Palawan, localizada entre o mar de Sulu e o mar da China Meridional, é uma das ilhas mais bonitas das Filipinas. A ilha tem 450 quilômetros de comprimento e 40 quilômetros no ponto de maior largura. Ao longo de suas esplêndidas praias- emolduradas por manguezais e pelo último remanescente de floresta perene de terras baixas- recifes de coral abrigam uma biodiversidade marinha única.

No dia 10 de novembro, povos indígenas, comunidades de agricultores e a organização popular ALDAW se reuniram na cidade de Brooke's Point, na ilha de Palawan, para manifestar-se pacificamente contra a visita de investidores chineses do Jinchuan Group (JNMC). O grupo chinês já fez uma parceria com a corporação MacroAsia para explorar e extrair níquel.

Existem cerca de 110 grupos etnolinguísticos nas Filipinas que constituem quase 15% da nossa população. A maior parte vive nas cadeias montanhosas e áreas litorâneas. Contudo, áreas mineralizadas nas Filipinas também se encontram nas montanhas que eles habitam .Nove milhões ou aproximadamente 30% da área é mineralizada e potenciada ao máximo pelo governo e os investidores mineiros.

A província de Palawan  abriga a floresta mais bem conservada e mais diversa ecologicamente nas Filipinas que está habitada por comunidades indígenas vulneráveis que vivem em isolamento parcial.

SAY NO to mining in Palawan Province, the home of the best-conserved and most ecologically diverse forest in the Philippines. Sign the on-line signature petition to deliver a strong message to the Philippine and Palawan governments demanding for an immediate stop of ongoing and pending mining activities in Palawan and for the non-endorsement of new mining applications.Here is the link to the petition launched by the Save Palawan Movement: http://www.intellithink.com.ph/wordpress/

Nas Filipinas, a mineração, junto com a atividade madeireira, tem estado entre as forças que causaram a perda de cobertura de florestas do país: de 17 milhões de hectares em 1934 para apenas três milhões em 2003, ou uma diminuição de 82 por cento. Enquanto aproximadamente sessenta por cento da área de terras do país estava coberto com florestas há setenta anos, agora essa percentagem é de menos de dez por cento.

Hace más de tres años un gran navío llegó sin aviso al Estrecho Tañon, uno de los sitios de pesca más ricos de la región central de Filipinas y centro mundial de biodiversidad marina. Durante dos meses, el M/S Veritas Searcher, de propiedad de la empresa japonesa  Petroleum Exploration Co. Ltd. (Japex), recorrió el estrecho para detectar la existencia de depósitos de petróleo y gas natural utilizando tecnología sumamente sofisticada para ubicar y determinar el alcance de esos depósitos.

O Centro para Pesquisas Internacionais em Silvicultura (Center for International Forestry Research) vem aplicando, há mais de cinco anos, um programa denominado “Manejo colaborativo adaptativo das florestas” (ACM, em inglês). No momento de maior expansão desse programa, trabalhamos em 11 países (Nepal, Indonésia, Filipinas, Quirguistão, Malauí, Camarões, Zimbábue, Gana, Madagascar, Bolívia e Brasil); atualmente, continuamos trabalhando em oito desses países.

Calcula-se que aproximadamente 40% do território filipino foi entregue em concessão a multinacionais de mineração. No entanto, esse processo não aconteceu sem oposição. Da região de Cordilheira, no norte das Filipinas, à região sudeste da ilha Palawan, os grupos indígenas Subanen, Tagbunau, Pala’wan, Tau’t bato e Batak (veja os boletins 11, 28 e 67 do WRM) vêm lutando pela defesa de seus territórios dos maciços impactos da mineração.

Embora em 1992 o governo local da ilha Palawan, numa tentativa para acabar com a destruição e degradação das florestas do país, tenha cancelado as concessões a empresas madeireiras (ver o boletim 38 do WRM), nem por isso ele conseguiu afastar a ameaça contra a integridade das terras das comunidades indígenas das Filipinas. Acontece que também existem empresas de mineração que tentam fazer o seu negócio, apesar da oposição das comunidades locais e das advertências contra o dano ambiental causado por suas atividades.