Este boletim visa refletir criticamente sobre o que estes conceitos provocam de fato na vida das comunidades que vivem nas florestas.
Boletim 247 - Dezembro 2019
Conceitos que matam florestas.
Este Boletim tem artigos escritos por as seguintes organizações e indivíduos: Missão Tabita, Moçambique; ativistas da Índia; Núcleo de Pesquisa, Território e Política na Amazônia, Brasil; The Cornerhouse UK e membros do Secretariado Internacional do WRM.
Boletim WRM
247
Dezembro 2019
NOSSO PONTO DE VISTA
CONCEITOS QUE MATAM FLORESTAS
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13 Janeiro 2020Este artigo destaca alguns desses conceitos, relacionados a florestas, que costumam ser apresentados como algo positivo, mas, na realidade, sirvam a interesses econômicos que as prejudicam e, portanto, prejudicam as comunidades que dependem das florestas.
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13 Janeiro 2020Embora a fumaça dos incêndios florestais no Brasil pudesse ser vista com facilidade nas reportagens da mídia, bem mais difícil era enxergar o que estava por trás da cortina de fumaça do governo brasileiro: ações que levarão a floresta a uma morte rápida.
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13 Janeiro 2020A empresa Portucel, da Navigator Company de Portugal, considera seus milhares de hectares de plantações em Moçambique como "sustentáveis", no entanto, estes representam sérios problemas e conflitos com e entre as populações locais.
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13 Janeiro 2020Uma visão feminista dos Bens Comuns revela que a acumulação é contrária aos princípios básicos de compartilhar e sustentar: é garantindo que as necessidades definam a proporção da extração que se recebe da abundância da natureza.
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13 Janeiro 2020Um projeto chamado Banco de Códigos da Terra pretende uma apropriação global da vida para o capital.
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13 Janeiro 2020A compreensão que a Climatologia tem sobre o clima é extremamente tendenciosa e excludente, sendo apenas uma visão entre muitas.
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13 Janeiro 2020É mais uma falsa solução que desvia a atenção da tarefa urgente de manter o petróleo, o gás e o carvão debaixo do solo.
RECOMENDADOS
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13 Janeiro 2020Este livro de 1992, organizado por Wolfgang Sachs, reúne mais de 15 conceitos fundamentais que serviram de base e meio de expansão para o discurso destrutivo sobre “desenvolvimento”. Cada um dos conceitos analisados cristaliza um conjunto de pressupostos que reforçam a visão ocidental do mundo, onde certos aspectos e temas da realidade são destacados enquanto outros são excluídos. Uma reflexão necessária que permanece em vigor até hoje.
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13 Janeiro 2020Outra reflexão em torno de um conceito fundamental para florestas e pessoas que dependem delas está no Boletim 234 do WRM, de novembro de 2017, que reflete sobre o conceito de Direitos. O que podemos aprender para a construção de movimentos e o apoio às lutas dos povos da floresta com os dilemas, as contradiçõ
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13 Janeiro 2020Uma publicação do blog REDD-Monitor abre espaço para um debate necessário sobre a política em torno das chamadas “soluções” climáticas baseadas na natureza, ou naturais. Entre outras coisas, deixa claro quais atores estão “adorando” essa iniciativa: empresas de petróleo e gás, de mãos dadas com seus parceiros: grandes ONGs internacionais de conservação que também apoiam as compensações de carbono e o REDD.
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13 Janeiro 2020O canal de TV europeu ARTE transmitiu um documentário sobre o FSC intitulado: “A exploração de florestas primárias: será que um selo ecológico pode parar a indústria florestal?” Jornalistas viajaram a vários países para investigar como funciona na prática a certificação do FSC e se ela protege as florestas e os direitos dos povos indígenas e comunidades locais que vivem dentro e perto dessas florestas. O documentário de quase uma hora conclui que, nos últimos 25 anos de sua existência, o FSC não foi capaz de desacelerar a indústria madeireira.
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13 Janeiro 2020Um relatório recente da Amigos da Terra Internacional destaca como regulamentações clássicas e rigorosas estão sendo trocadas por esquemas de compensação muito mais brandos. Setores específicos, como as indústrias globais de alimentos, agricultura e aviação, usam esses esquemas para manter sua licença social e continuar suas atividades destrutivas, afastando a ameaça de regulamentação. O relatório explora e desvenda os mitos por trás da compensação da biodiversidade: o que ela significa e como permite a destruição da natureza e prejudica a proteção ambiental. Leia o relatorio aqui.
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13 Janeiro 2020O Chile seria o anfitrião da Cúpula do Clima da ONU. Mas, diante de uma forte revolta popular contra o modelo econômico neoliberal, o país cancelou o encontro, que foi transferido para a Espanha, mas manteve a Presidência da COP. O Global Justice Ecology Project e a Biofuelwatch coletaram testemunhos alertando sobre os perigos das chamadas “soluções naturais para o clima” promovidas na Cúpula, já que, no Chile, esses esquemas levaram ao estabelecimento de vastas plantações de árvores, destruíram florestas, causaram deslocamentos forçados e perda de água doce, e abriram caminho para incineradores tóxicos e enormes e devastadoras minas de cobre e lítio.