O carvão mata pessoas. O carvão destrói a saúde e o bem-estar das comunidades. O carvão devasta a terra, a água e os ecossistemas e está destruindo o nosso planeta. Estas são as conclusões da reunião “Mulheres se posicionam contra a Grande Indústria do Carvão”, que aconteceu em Johanesburgo, África do Sul, em janeiro de 2015. A reunião, convocada pela aliança “WoMin: Mulheres africanas juntas contra o extrativismo destrutivo”, agrupou cerca de duas dezenas de organizações com mais de cinquenta mulheres ativistas de base e líderes do Sul da África. Ela declarou que “São as mulheres que cultivam e colocam a comida na mesa. E assim, quando as terras são roubadas e poluídas, são elas que têm que construir novas estratégias de subsistência e de sobrevivência e se esforçar mais para colher produções mínimas do solo. Quando os suprimentos de água são poluídos, são elas que têm que andar por horas em busca de água potável. E quando os seus familiares adoecem como consequência de seu trabalho na indústria do carvão ou por respirar ar poluído, são as mulheres que têm que trabalhar longas jornadas até que eles recuperem a saúde ou morram”.
Veja declaração completa (em inglês) aqui:
http://londonminingnetwork.org/2015/01/african-women-say-no-to-coal/
Veja a página da WoMin aqui: http://womin.org.za/