Um artigo de Charo Rojas, Marilyn Machado, Patricia Botero e Arturo Escobar relata os processos cumulativos que vêm violando os direitos das populações afrodescendentes e que destroem seus territórios. Esses processos, dizem eles, são de tal porte que podem ser caracterizados como crimes de lesa-humanidade, ecocídio e etnocídio. A defesa dos territórios ancestrais contrasta com a noção capitalista, neocolonial, unidimensional e eurocêntrica de propriedade individual da terra como meio econômico da produção e exploração. Contra isso, as mulheres têm sido fundamentais para a resistência. O sangue de muitas se encontra na terra que elas defenderam para deixar uma esperança de vida digna a seus descendentes.
Leia o artigo completo (em espanhol) em:http://censat.org/es/analisis/luchas-por-el-territorio-y-el-buen-vivir-en-colombia-las-mujeres-negras-en-resistencia