Um artigo do jornal “Aldeia”, produzido pela FASE Amazônia, Grupo Carta de Belém e Fórum da Amazônia Oriental, destaca a falácia, cuja raiz está no mercado de carbono, de que a energia produzida pelas hidrelétricas é “limpa”. Ou seja, que não emitiria gases poluentes. Isso ignora os muitos impactos que as megabarragens geram em termos de desmatamento, desalojamento de pessoas, abertura de estradas em áreas anteriormente inacessíveis, inundações permanentes que geram gases do efeito estufa, etc. Além disso, oferece-lhes a possibilidade de gerar créditos por meio de mecanismos de compensação do mercado de carbono. Assim, os créditos de carbono gerados por megaprojetos destrutivos, como as megabarragens, têm sido usados pelo governo brasileiro para alegar que a também destrutiva Copa do Mundo de Futebol foi “verde”. Acesse o jornal em português aqui: http://terradedireitos.org.br/wp-content/uploads/2014/10/Jornal-Aldeia-2014-Final.pdf
Hidrelétricas na Amazônia “compensando” emissões da Copa do Mundo?
Imagem