No dia 21 de janeiro, no contexto da “Semana Verde” de Berlim, a organização Salva la Selva entregou ao Diretor da FAO mais de 27.000 assinaturas de apoio à iniciativa liderada por 613 cientistas e profissionais de diversas disciplinas que abordam o estudo da natureza no mundo todo, reclamando da FAO a modificação de sua definição de florestas.
A definição que o organismo usa permitiu a substituição de florestas primárias por monoculturas de árvores de espécies exóticas, sem que isso fosse considerado desmatamento. Essa definição também permitiu chamar ‘florestas' a monoculturas industriais de árvores que se expandem à custa da destruição de outros ecossistemas. Por outro lado, a atual definição não contempla a complexidade estrutural dos complexos ecossistemas florestais nem sua capacidade de manter a biodiversidade ou armazenar carbono nem do papel fundamental que têm na vida das populações locais.
As assinaturas foram reunidas por duas campanhas organizadas por Salva la Selva e o Movimento Mundial pelas Florstas, WRM.
Só resta esperar uma rápida resposta positiva da FAO na direção sugerida pela iniciativa.