Um relatório do Instituto Oakland documenta detalhadamente os diversos abusos aos direitos dos maasais nas regiões de Ngorongoro e Loliondo, na Tanzânia. Nos últimos anos, centenas de casas dos maasais foram queimadas e dezenas de milhares de pessoas, expulsas de suas terras em nome da conservação e do turismo de safári. Em setembro de 2017, maasais de quatro aldeias em Loliondo processaram o governo da Tanzânia pelo direito de retornar às suas aldeias, que se tornaram parte de um parque de safári. Mas, de acordo com a União Pan-Africana de Advogados e o Instituto Oakland, o governo está intimidando e criminalizando os moradores das aldeias e as ONGs aliadas para que abandonem o caso. Os membros da comunidade envolvidos estão pedindo a atenção internacional, na esperança de que isso force o governo a cessar os abusos e permitir que o processo judicial avance.
Leia o relatório (em inglês) aqui: https://www.oaklandinstitute.org/tanzania-safari-businesses-maasai-losing-serengeti e um comunicado à imprensa do Instituto Oakland após a intimidação e prisões (também em inglês) aqui: https://www.oaklandinstitute.org/maasai-face-intimidation-arrests-take-tanzanian-gov-court