Luta contra as monoculturas de árvores
A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Monocultura de seringueiras em territórios comunitários em Mabu, Moçambique: concessão de injustiças
Frente da promoção da monocultura de árvores como solução para a crise climática, famílias atingidas por plantações de árvores em Moçambique, Tanzânia e Brasil, mais uma vez denunciaram os graves impactos em suas vidas e meio ambiente.
21 de setembro 2021 – Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Compartilhamos esta música, composta pelas organizações moçambicanas Justicia Ambiental, Missão Tabita e AJOCME.
Na véspera do Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores, foi publicada uma carta aberta assinado por mais de 730 membros de comunidades moçambicanas, e 120 organizações de 47 países.
Várias das plantações da Sappi em torno da fábrica Ngodwana foram convertidas sem autorização, de pinus em eucaliptos. Dados obtidos ao longo de mais de 75 anos demonstram que o eucalipto consome de 30% a 50% mais de água que o pinus.
Assine esta carta para alertar as pessoas nos países do Norte! Vamos impedir que as agências de cooperação financiem monoculturas de árvores que destroem territórios! Assine até o dia 19 de setembro.
Oganizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações e levantam suas vozes para exigir que “Parem a expansão das plantações de monocultivo de árvores!”
A Missão Tabita e o WRM receberam cartas da empresa de plantações Portucel e da organização ORAM em resposta a um artigo publicado no boletim do WRM, alegadamente por conter inverdades. No entanto, nem a Portucel e nem a ORAM conseguiram demonstrar que as informações publicadas não constituem verdade.