Lutas pelas florestas
Quando as empresas destroem florestas ou restringem – e até proíbem – o acesso de povos e populações a seus territórios, colocam-se em risco o modo de vida e até mesmo a existência das comunidades. O WRM apoia as lutas dos povos da floresta em defesa de seus territórios e pelo direito de decidir como viver e usar as florestas das quais dependem.
(Disponível apenas em inglês) An inteview with Winnie Overbeek, the International Coodinator of the WRM, about the causes and the impacts of the deforestation in the Amazon.
É fundamental que toda a sociedade tenha clareza que este não é um fenômeno isolado. Na realidade, ele é o resultado de uma série de ações do agronegócio e das mineradoras.
A construção da fábrica da Suzano, juntamente com as estradas contíguas, o constante transporte de madeira e o afluxo maciço de trabalhadores, trouxeram muita devastação para as populações. Este é o testemunho de uma mulher que luta pelo seu território.
A luta segue viva contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, os povos do território ainda precisam lidar com a negação de direitos básicos, o aumento da violência no campo e na cidade e os enormes desafios de continuar produzindo após os impactos de “Belo Monstro”.
O objetivo do livro é apoiar as comunidades que querem fortalecer sua resistência e se preparar melhor para impedir que as grandes empresas estabeleçam plantações industriais de dendê em suas terras. Está disponível apenas em inglês e francês.
Se antes as organizações conservacionistas se dedicavam a coletar dinheiro para criar áreas protegidas em florestas supostamente ameaçadas de destruição, hoje elas formam uma verdadeira “indústria” transnacional que administra e controla áreas que vão muito além de florestas.
Na Bacia do Congo, as promessas de conservação participativa e baseada em direitos fracassaram. Para as comunidades que vivem em áreas protegidas ou nas proximidades, a realidade continua sendo de expropriação, empobrecimento e violações generalizadas aos direitos humanos.
O Cacique Babau, da comunidade de Tupinambá Serra do Padeiro (Brasil), sofre repetidas ameaças. Pessoas e organizações sociais, por meio de uma carta ao Governador, exigem que o Estado garanta a sua integridade. Pedimos o seu apoio assinando em solidariedade.
Apesar dos danos muitíssimos profundos que as indústrias causam às florestas do mundo, esse processo traz à tona algo mais: as fortes e diversificadas resistências que as comunidades afetadas articulam para defender seus territórios, meios de vida e sustento, culturas e até mesmo existências. A luta continua! (Disponível em suaíli).
Declaração de Xapuri, 16 de dezembro de 2018. A declaração ainda está aberta para assinatura de apoiadores até 31/01/2019.