Plantações de árvores em grande escala

As plantações industriais de árvores são grandes monoculturas, de manejo intensivo e com árvores da mesma idade, que colocam vastas áreas de terra fértil sob controle de empresas de plantações. O manejo dessas plantações envolve grandes quantidades de água e agrotóxicos, causando danos a seres humanos, plantas e animais nas plantações e nos arredores.

Outra informação 6 Maio 2015
O programa de rádio Growing Voices, da Rádio Mundo Real, discute os impactos da empresa de plantações Wilmar Internacional, altamente criticada e uma das maiores empresas de dendê do mundo. O programa examina de perto o caso de Kalangala, em Uganda, onde mais de cem pequenos agricultores ugandenses tiveram suas terras tomadas e foram expulsos pela Oil Palm Uganda Limited, uma subsidiária da Bidco Uganda Ltd, da qual a Wilmar Internacional é coproprietária.
Outra informação 6 Maio 2015
Camponeses expulsos de suas terras lançam uma série de ocupações nas plantações da Socfin, em Camarões, Libéria, Camboja e Costa do Marfim, entre abril de 2015 e as reuniões anuais de acionistas do grupo Socfin (27 de Maio) e do grupo Bolloré (4 de Junho). O Bolloré é o maior acionista (39%) da Socfin, que tem plantações industriais  de dendezeiros e seringueiras, entre outras, nos países onde acontecem os protestos. Desde 2008, a expansão dessas plantações tem se intensificado.
Artigos de boletim 10 Abril 2015
Há alguns anos, a Organização das Nações Unidas (ONU), através da Organização para Alimentação e Agricultura (FAO), celebra o Dia Internacional das Florestas em 21 de março. O lema deste ano é “Florestas, Clima, Mudança”. Mas as mudanças que vemos que a FAO ajuda provocar, apenas aumentam os problemas dos povos que dependem das florestas, por exemplo, a tendência em países do Sul, como na China, na Malásia, no Brasil e no Chile, de promover o plantio comercial de árvores transgênicas.
Outra informação 10 Abril 2015
Em uma ação inédita e preocupante, o Departamento (Ministério) da Agricultura dos Estados Unidos deu permissão à empresa de árvores transgênicas ArborGen para a produção comercial de um Pinus taeda transgênico, sem qualquer supervisão regulatória ou avaliação de risco ambiental. Pelo plano atual, potenciais impactos para o público ou para o meio ambiente não serão avaliados. A decisão estabelece um precedente terrível e inaceitável.