Em 5 de março de 2005 se realizou uma reunião da Sociedade Civil de Mpumalanga, em um celeiro da fazenda de criação de trutas de Tim Brewer, em Katrinasrus, perto de Machadodorp. Esse ponto de encontro, de algum jeito excêntrico, forneceu aos participantes uma oportunidade de explorar caminhos menos percorridos. Aproximadamente 50 pessoas assistiram, algumas delas vieram de muito longe como Gauteng e KwaZulu Natal.
Convocada por Philip Owen de Geasphere, a reunião “tinha como objetivo permitir a diferentes organizações compartilhar conhecimento e obter idéias de ... consenso e explorar maneiras de ... formar redes mais efetivamente”. Com a participação de Rob Clanaham, como facilitador, os oradores cobriram assuntos extremamente diversos desde o “resgate do macaco-vervet ameaçado de extinção” até o doloroso relato da situação das pessoas que moram nos campos de carvão abandonados, perto de Witbank, que ainda ardem. Essa preocupação foi apresentada pelo Doutor Maseko do Buhle Bemvelo Environmental Group. Por mais informação ou oferecimentos de assistência entrar em contato com docmaseko@hotmail.com .
Tony Ferrar apresentou o Plano de Conservação da Biodiversidade de Mpumalanga e Philip Owen discutiu a ameaça a nossas pradarias que estão desaparecendo por causa das plantações comerciais de árvores em expansão. Ele apontou que menos de 3% de nossas pradarias estão protegidas; que as pradarias em média estão compostas por aproximadamente 4000 espécies de plantas, das que apenas 11% são prados reais, estando o remanescente integrado por ervas, bulbos, etc.
Wally Menne de Durban, presidente de TimberWatch , falou que o seqüestro de carbono através das plantações de árvores comerciais é duvidoso. Ele apontou que as plantações são apenas um sumidouro de carbono para aproximadamente doze anos, e que a degradação ambiental associada com a plantação de monoculturas de árvores ultrapassa de longe qualquer benefício da absorção de carbono.
George Dor , Secretário Geral da Jubilee SA e membro do Environmental Justice Networking Forum, falou em Dívida Ecológica. A situação de uma comunidade de Ga-Pila, deslocada pela Anglo Platinum e recompensada inadequadamente, foi utilizada como um exemplo de uma dívida ecológica não paga. Esse grupo luta para que as grandes corporações recompensem injustiças similares.
A última parte da reunião explorou formas de vincular às organizações presentes para permitir o compartilhamento de conhecimento e recursos. Além de criar uma base de dados disponível para todos que incluirá detalhes de contato e um breve resumo das atividades de cada organização; também se criou uma linha direta de ação ambiental. Essa linha direta permitirá que as pessoas façam perguntas e apresentem problemas e que depois sejam remitidas a pessoas / organizações constantes da base de dados que possam ajudá-las com um problema ambiental.
A reunião representa um esforço para começar a mobilizar aos ambientalistas e às organizações locais em um grupo mais efetivo e inter-relacionado em uma sociedade capaz de apoiar as causas dos outros e compartilhar recursos. Espera-se que futuros eventos similares continuem a desenvolver o impulso que se criou para achar mais formas de atingir níveis de comunicação e cooperação mais altos.
Por Philip Owen, Geasphere, E-mail: owen@soft.co.za . Por mais informação entrar em contato com wac@geasphere.co.za