No sistema paralelo de justiça destinado a empresas e ricos, conhecido como ISDS (resolução de disputas entre investidores e o Estado, na sigla em inglês), as empresas podem processar países quando considerarem que decisões governamentais ou judiciais afetam seus lucros, mesmo aquelas cujo objetivo explícito é proteger as pessoas ou o meio ambiente. Essas ações judiciais ignoram tribunais nacionais e ocorrem perante um tribunal internacional de árbitros – essencialmente, três advogados da área de investimentos que decidem se os lucros privados ou os interesses públicos são mais importantes. Um relatório de Corporate Europe Observatory (CEO), Amigos da Terra e Transnational Institute descreve dez ações judiciais de destaque no âmbito do ISDS, que foram usadas como arma de empresas contra comunidades e vitórias da resistência. Leia o relatório (em inglês) aqui.
Como os ricos e poderosos sequestram as vitórias da resistência
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