O Acordo de Paris consagrou o princípio da compensação no tratamento da crise climática. Isso significa que as emissões não têm que diminuir realmente, já que elas e a absorção de carbono na vegetação e no solo podem se cancelar mutuamente. Essa abordagem já começou com as florestas, por meio do altamente polêmico mecanismo de REDD+ e, cada vez mais, está visando terras agrícolas. Como o Acordo de Paris se concentra na compensação, e não na redução, a agricultura está se tornando uma unidade de contabilidade que permite que as emissões de carbono fóssil continuem ou até aumentem.
Inglês: https://viacampesina.org/en/index.php/actions-and-events-mainmenu-26/-climate-change-and-agrofuels-mainmenu-75/2184-our-land-is-worth-more-than-carbon-civil-society-statement-cop-22
Francês: https://viacampesina.org/fr/index.php/actions-et-nements-mainmenu-26/changements-climatiques-et-agrocarburants-mainmenu-71/1408-cop-22-nos-terres-valent-plus-que-leur-carbone
Espanhol: https://viacampesina.org/es/index.php/acciones-y-eventos-mainmenu-26/cambios-climcos-y-agro-combustibles-mainmenu-79/2835-nuestras-tierras-valen-mas-que-el-carbono
Declaração internacional: Nossa terra vale mais do que o carbono
Boletím WRM 228
8 Fevereiro 2017
Temas: Roubo legal de terras / Economia verde / Mercantilização da natureza / Economia verde / Mercados de carbono e REDD
Línguas:
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