Hace más de 20 años que la industria camaronera alcanzó su auge a partir de la cría de camarón en granjas camaroneras, causando graves impactos en los manglares así como innumerables violaciones a los derechos humanos de los pueblos del manglar.
La Sociedad Sueca para la Conservación de la Naturaleza (SSNC, por su sigla en inglés) lanzó en 2011 la campaña ANTISCAMPI), con el objetivo de incidir en un cambio de comportamiento en el consumo de langostinos, camarones y gambas en Suecia.
Boletim Nro 228 – Janeiro 2017
O acordo de Paris sobre mudanças climáticas: promoção de plantações de árvores e abrindo o mercado de carbono da ONU a REDD+
Boletim WRM
228
Janeiro 2017
NOSSO PONTO DE VISTA
ACORDO DE PARIS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS: PROMOÇÃO DE PLANTAÇÕES DE ÁRVORES E ABRINDO O MERCADO DE CARBONO DA ONU A REDD +
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8 Fevereiro 2017Há quase 20 anos, na cidade japonesa de Quioto, a Oilwatch, juntamente com mais de 200 organizações, lançava a proposta pioneira da moratória do petróleo para acabar com os problemas que ocorrem quando os combustíveis fósseis são extraídos e como a forma mais eficaz para combater a mudança climática. Desde então, a campanha para deixar o petróleo no subsolo tem se expandido por todo o mundo. Os argumentos da Oilwatch foram finalmente ouvidos e acolhidos por muitos.
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7 Fevereiro 2017Em Dezembro de 2015, o Acordo de Paris foi celebrado com grande alarde – no marco da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), que estabelece novas medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global. Quase um ano após ser concluído, em 4 de novembro de 2016, o Acordo de Paris entrou em vigor. Poucos dias depois, começava a 22ª Conferência das Partes da Convenção em Marrakesh, no Marrocos, onde supostamente se avançaria nos detalhes para a implementação do Acordo. (1)
ALERTAS DE ACCIÓN
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8 Fevereiro 2017No Estado do Espírito Santo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está ocupando cerca de 400 hectares de terras apropriadas pela empresa de papel e celulose Fibria (ex-Aracruz Celulose). Centro e noventa famílias já estabeleceram um campo e estão preparando a terra para cultivar alimentos livres de pesticidas. Para mais informações, veja http://www.mst.org.br/2017/01/13/mst-ocupa-area-apropriada-indevidamente-pela-fibria-em-aracruz-es.html (disponível apenas em português)
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8 Fevereiro 2017Organizações exigem o fim política de fomento florestal e dos instrumentos criados para favorecê-la. O modelo florestal de monocultura de pínus e eucaliptos em grande escala provocou, além de outros impactos, a crise dos incêndios que acontece na zona centro-sul do país. Para mais informações, veja http://olca.cl/articulo/nota.php?id=106668
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7 Fevereiro 2017A ONU declarou o 21 de março como “Dia Internacional das Florestas”. Aproveitamos a ocasião para lembrar à FAO que ela deve mudar urgentemente sua definição, para que a indústria de plantações não possa mais usá-la para chamar equivocadamente de florestas as plantações de monoculturas de árvores. Esperamos que, um dia, até a FAO aceite que plantações não são florestas e mude sua definição enganosa! Por favor, assine se ainda não o fez, e divulgue os links para a carta!
RECOMENDADOS
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8 Fevereiro 2017O Acordo de Paris consagrou o princípio da compensação no tratamento da crise climática. Isso significa que as emissões não têm que diminuir realmente, já que elas e a absorção de carbono na vegetação e no solo podem se cancelar mutuamente. Essa abordagem já começou com as florestas, por meio do altamente polêmico mecanismo de REDD+ e, cada vez mais, está visando terras agrícolas. Como o Acordo de Paris se concentra na compensação, e não na redução, a agricultura está se tornando uma unidade de contabilidade que permite que as emissões de carbono fóssil continuem ou até aumentem.
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8 Fevereiro 2017Quando as comunidades denunciam a escassez de água que experimentam como resultado das monoculturas de árvores, as evidências empíricas que elas apresentam costumam ser desacreditadas e ridicularizadas em público pelos defensores das plantações de monoculturas, que afirmam que não há evidências científicas para sustentar as reivindicações das comunidades. O Documento combina evidências empíricas baseadas na experiência das comunidades com evidências derivadas da ciência ocidental, que reforçam o que as comunidades já sabem e têm dito há muito tempo sobre os impactos das grandes monoculturas de árvores sobre os recursos hídricos.