Mulheres manifestantes lideraram um bloqueio contra a mina de cobre de Panguna para evitar a assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Governo autônomo de Bougainville e a empresa Bougainville Copper Limited (BCL). Elas também obtiveram uma liminar na justiça pela qual o memorando não pode ser assinado até segunda ordem. O memorando pretende permitir que a BCL reabra a mina antes de junho de 2019. A mina de Panguna foi abandonada em 1989 após um levante armado que durou uma década e o surgimento de um movimento pela independência de Bougainville em relação a Papua-Nova Guiné. O memorando foi elaborado sem o consentimento das mulheres de Panguna que, culturalmente, são as verdadeiras donas da terra. Uma das chefes afirmou: “Essa empresa vem matando nossos filhos e nossas filhas. O governo autônomo de Bougainville tem que parar de ignorar os gritos das mulheres e entender que a BCL nunca pode retornar a Panguna, e isso é final e não é negociável”. Leia a nota à imprensa (em inglês) em
Mulheres donas da terra no centro de Bougainville bloqueiam o pacto em torno da mina de Panguna
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