Organizações sociais de Uruguai, Finlândia e outros países, juntamente com profissionais de renome, apresentaram os resultados de pesquisas científicas realizadas nos últimos 15 anos acerca dos impactos das monoculturas de árvores sobre as pastagens, refutando a “maquiagem verde” da empresa UPM, que se anuncia como líder mundial na luta contra as mudanças climáticas, a defesa da biodiversidade e o manejo sustentável da água.
O principal negócio da multinacional de origem finlandesa é a produção de celulose a partir de suas plantações de eucalipto, que substituem o ecossistema da pradaria por monoculturas industriais de árvores exóticas. Além da expulsão das populações rurais, essas plantações afetam produções locais (soberania alimentar), solo (acidificação e perda de matéria orgânica, entre outros) e água (escassez em áreas adjacentes às plantações e poluição devido ao uso de pesticidas).
Uruguai: desmascarada a campanha fraudulenta da multinacional finlandesa UPM
Boletím WRM 248
5 Março 2020
Temas: Luta contra as monoculturas de árvores / Plantações de árvores em grande escala / Celulose e papel / Madeira
Países: Uruguai
Seção especial: Resistência à UPM no Uruguai
Línguas:
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