Outra informação

Conheça as ameaças da agricultura 4.0. e a possível resistência das mulheres camponesas. Ao chegar ao campo, os titãs tecnológicos – robôs, mapeamento, extração de dados, persuasão e espionagem – enfrentam a resistência camponesa: sabedoria, experiência, intercâmbio e respeito pela natureza. Uma animação da Red Tecla, em conjunto com a Marcha Mundial das Mulheres, Grupo ETC e REDES - Amigos da Terra Uruguai, nos conta essa história.
A farsa da compensação é o novo negacionismo climático, e com consequências perigosas.
O Relatório “Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2020”, publicado anualmente pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), do Brasil, apresenta o retrato de um ano trágico para os povos originários no país. A grave crise sanitária provocada pela pandemia, ao contrário do que se poderia esperar, não impediu que grileiros, garimpeiros, madeireiros e outros invasores intensificassem ainda mais suas investidas sobre as terras indígenas.
A rede Oilwatch América Latina divulgou esta declaração, em outubro de 2021, para enfatizar a urgência de garantir que as energias dos combustíveis fósseis permaneçam no subsolo.
A Semana Ambiental Mekong/ASEAN (MAEW) é uma plataforma regional anual e um processo para um intercâmbio mais profundo entre as pessoas na região do Sudeste Asiático, onde os principais atores podem trocar, analisar e debater informações sobre questões emergentes que os afetam significativamente. Este ano, o foco foi “Redesenhar a ASEAN: Vozes dos Povos em Crises Mundiais”. As discussões englobaram a situação ambiental, bem como os aspectos econômicos, políticos e outros que impactam a região e seu povo.
Em uma publicação recente, a organização equatoriana Acción Ecológica destaca como o extrativismo da madeira balsa afetou os territórios indígenas amazônicos, tanto no tecido social como nas florestas (incluindo a Reserva de Fauna Cuyabeno) ao pé da Cordilheira dos Andes. A “explosão” na demanda por balsa está relacionada à indústria eólica da China pois, nos últimos anos, ela foi o país que mais construiu parques eólicos.
Um trecho de um livro intitulado “Climate Opium” explora a forma como estamos vivenciando uma overdose de falsas soluções para a mudança climática, tanto que os maiores mamíferos do planeta estão incluídos à força em esquemas de precificação de carbono.
À medida que os efeitos devastadores das mudanças climáticas se tornam mais imediatos e graves, os interesses empresariais estão promovendo o uso de árvores transgênicas sem comprovação e potencialmente perigosas em propostas equivocadas de mitigação climática, incluindo compensação de carbono e uma bioeconomia emergente.
Uma publicação recente do WRM explica como funciona a agricultura por contrato com empresas de óleo de dendê e por que ela é uma grave ameaça à pequena agricultura e à soberania alimentar. A cartilha analisa nove das promessas mais frequentes das empresas e, o mais importante, as informações que elas ocultam por trás de cada promessa.
Um artigo recente da Mongabay alerta sobre como a indústria do óleo de dendê está se expandindo rapidamente na Amazônia brasileira. A cobertura de dendê no norte do Pará aumentou quase cinco vezes entre 2010 e 2019. Estudos mostram que a conversão de florestas em plantações de dendê é um grande problema. A maior parte da produção de óleo de dendê do Brasil é controlada por oito empresas.
Um artigo acadêmico de Janina Puder denuncia como a indústria do óleo de dendê na Malásia utiliza muito a mão de obra barata dos trabalhadores migrantes para manter o óleo de dendê lucrativo e competitivo globalmente.
Um relatório da organização London Mining Network destaca que o extrativismo é um processo militarizado: ele rompe ecossistemas e habitats de forma violenta. Ao fazer isso, desloca as comunidades que antes tinham conexões permanentes com a terra e depois as policia, aplicando várias táticas de contrainsurgência para manter a legitimidade extrativista. Da mesma forma, o militarismo é um processo extrativo, pois precisa de grandes quantidades de metais e minerais para inovar e reunir tecnologias mais mortíferas de controle e destruição. Além disso, alimenta a crise climática.