Outra informação

Um artigo do portal de notícias Mongabay alertou para o anúncio feito pela gigante petrolífera francesa Total Energies, sobre o estabelecimento de uma plantação de monocultura de 40 mil hectares nas savanas da República do Congo, para compensar suas emissões.
A Fundação Gaia e outros membros fundadores do Coletivo Africano sobre Jurisprudência da Terra-SALT no Quênia, AFRICE em Uganda, e EarthLore no Zimbábue e na África do Sul, produziram três histórias em desenho animado que exploram a recuperação da terra, água, sementes e culturas centradas na Terra por parte de comunidades indígenas e tradicionais em Uganda, Zimbábue e Quênia.
O vídeo é produzido pela Organização Feminista SOF Sempreviva, em parceria com a RAMA – Rede Agroecológica de Mulheres Agricultoras da Barra do Turvo, no Brasil. O vídeo apresenta a Economia Feminista como uma construção cotidiana na vida das mulheres e como um projeto político a ser perseguido para organizar a sociedade como um todo, articulando as dimensões do trabalho na agricultura, agroecologia, organização comunitária, soberania alimentar, reprodução da vida e do movimento feminista.
A WOMIN African Alliance lançou o primeiro de uma série de curtas-metragens de animação. Esta animação conta a história o que as comunidades rurais, camponesas e operárias de todo o continente africano enfrentaram desde o início da colonização até o atual capitalismo neoliberal.
Conheça as ameaças da agricultura 4.0. e a possível resistência das mulheres camponesas. Ao chegar ao campo, os titãs tecnológicos – robôs, mapeamento, extração de dados, persuasão e espionagem – enfrentam a resistência camponesa: sabedoria, experiência, intercâmbio e respeito pela natureza. Uma animação da Red Tecla, em conjunto com a Marcha Mundial das Mulheres, Grupo ETC e REDES - Amigos da Terra Uruguai, nos conta essa história.
A farsa da compensação é o novo negacionismo climático, e com consequências perigosas.
O Relatório “Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2020”, publicado anualmente pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), do Brasil, apresenta o retrato de um ano trágico para os povos originários no país. A grave crise sanitária provocada pela pandemia, ao contrário do que se poderia esperar, não impediu que grileiros, garimpeiros, madeireiros e outros invasores intensificassem ainda mais suas investidas sobre as terras indígenas.
A rede Oilwatch América Latina divulgou esta declaração, em outubro de 2021, para enfatizar a urgência de garantir que as energias dos combustíveis fósseis permaneçam no subsolo.
A Semana Ambiental Mekong/ASEAN (MAEW) é uma plataforma regional anual e um processo para um intercâmbio mais profundo entre as pessoas na região do Sudeste Asiático, onde os principais atores podem trocar, analisar e debater informações sobre questões emergentes que os afetam significativamente. Este ano, o foco foi “Redesenhar a ASEAN: Vozes dos Povos em Crises Mundiais”. As discussões englobaram a situação ambiental, bem como os aspectos econômicos, políticos e outros que impactam a região e seu povo.
Em uma publicação recente, a organização equatoriana Acción Ecológica destaca como o extrativismo da madeira balsa afetou os territórios indígenas amazônicos, tanto no tecido social como nas florestas (incluindo a Reserva de Fauna Cuyabeno) ao pé da Cordilheira dos Andes. A “explosão” na demanda por balsa está relacionada à indústria eólica da China pois, nos últimos anos, ela foi o país que mais construiu parques eólicos.
Um trecho de um livro intitulado “Climate Opium” explora a forma como estamos vivenciando uma overdose de falsas soluções para a mudança climática, tanto que os maiores mamíferos do planeta estão incluídos à força em esquemas de precificação de carbono.
À medida que os efeitos devastadores das mudanças climáticas se tornam mais imediatos e graves, os interesses empresariais estão promovendo o uso de árvores transgênicas sem comprovação e potencialmente perigosas em propostas equivocadas de mitigação climática, incluindo compensação de carbono e uma bioeconomia emergente.