Outra informação

Um documentário produzido pelo coletivo audiovisual Ojo de Treile mostra como as plantações industriais de monoculturas no sul do Chile têm gerado secas de grandes proporções e violentos incêndios florestais.
O Povo Munduruku, no Brasil, diz que a retórica anti-indígena do governo Jair Bolsonaro estimulou madeireiros e garimpeiros ilegais e colocou os indígenas em maior risco. Como resposta, três jovens Munduruku coordenam um coletivo audiovisual que usa as redes sociais para conscientizar sobre as invasões ilegais de seu território.
Quase 1.500 membros da MALOA (Associação dos Proprietários de Terras e Usuários Afetados de Malen), em Serra Leoa, lançaram uma petição para contestar a certificação da subsidiária da SOCFIN naquele país pela RSPO (Mesa Redonda de Óleo de Palma Sustentável).
O objetivo geral desta série coordenada pela fundação Swift e o First Nations Development Institute é a busca por novas formas de pleitear clareza e usar linguagem adequada para garantir relações respeitosas e positivas com povos indígenas e grupos marginalizados, evitando usar termos que possam ser discriminatórios ou ofensivos ou se tornar fonte de estratégias que fazem mau uso de seu patrimônio e se transformam em mais um meio de assimilação e deslocamento.
O livro “Une écologie décolonial” (Uma ecologia decolonial), escrito por Malcom Ferdinand, apresenta uma análise sobre como é impossível compreender a atual crise ambiental sem conhecer a história colonial.
Uma Ação Civil Pública da Promotoria de Justiça Agrária no estado do Pará, Brasil contra o Grupo Jari Celulose, foi ajuizada, pedindo que parte de seus títulos de propriedade fossem anulados.
O International Labour Research and Information Group produziu um calendário inspirador para 2022, com belas ilustrações.
Com o título Ima Bote Madjacca: Mitos Madja, a antropóloga Rosenilda Nunes Padilha (Rose) lançou um livro com mitos do povo Madja (também conhecidos por Kulina).
Um artigo do portal de notícias Mongabay alertou para o anúncio feito pela gigante petrolífera francesa Total Energies, sobre o estabelecimento de uma plantação de monocultura de 40 mil hectares nas savanas da República do Congo, para compensar suas emissões.
A Fundação Gaia e outros membros fundadores do Coletivo Africano sobre Jurisprudência da Terra-SALT no Quênia, AFRICE em Uganda, e EarthLore no Zimbábue e na África do Sul, produziram três histórias em desenho animado que exploram a recuperação da terra, água, sementes e culturas centradas na Terra por parte de comunidades indígenas e tradicionais em Uganda, Zimbábue e Quênia.
O vídeo é produzido pela Organização Feminista SOF Sempreviva, em parceria com a RAMA – Rede Agroecológica de Mulheres Agricultoras da Barra do Turvo, no Brasil. O vídeo apresenta a Economia Feminista como uma construção cotidiana na vida das mulheres e como um projeto político a ser perseguido para organizar a sociedade como um todo, articulando as dimensões do trabalho na agricultura, agroecologia, organização comunitária, soberania alimentar, reprodução da vida e do movimento feminista.
A WOMIN African Alliance lançou o primeiro de uma série de curtas-metragens de animação. Esta animação conta a história o que as comunidades rurais, camponesas e operárias de todo o continente africano enfrentaram desde o início da colonização até o atual capitalismo neoliberal.