Em um contexto de enormes concessões de terras em Camarões nos últimos cinco anos, uma decisão presidencial de 2013 concedeu à empresa Herakles Farms, com sede nos Estados Unidos, quase 20 mil hectares de terra nativa para o estabelecimento de uma plantação de dendê (palma africana) em grande escala. A decisão ignora a antiga oposição da população e das organizações locais ao projeto que destruiria uma área densamente florestada.
Outra informação
http://www.stop-the-spread-of-transgenes.org/
Marcando o Dia Internacional Anti-Chevron, em 21 de maio, a União dos Afetados/as pela Texaco (Equador), a Confederação Mapuche de Neuquén (Argentina), a Richmond Progressive Alliance, a Asian Pacific Environmental Network (Richmond-Estados Unidos), a Environmental Rights Action/Friends of the Earth Nigeria e a Kebetkache Women Development and Resource Centre (Nigéria), e as Comunidades da Região de Vasluí (Romênia), fizeram uma declaração pública contra as práticas abusivas e irresponsáveis da em
Com argumentos semelhantes aos de pessoas em áreas de conservação que foram expulsas para a implantação do REDD, como o caso dos sengwers, no Quênia (ver http://wrm.org.uy/all-campaigns/your-support-in-needed-the-sengwer-people-in-kenya-is-being-forcibly-evicted-from-its-territory/), várias comunidad
O povo da Baía de Collingwood, em Papua-Nova Guiné, reconquistou sua terra que havia sido tomada por madeireiros e empresas de dendê (palma) da Malásia, após uma batalha muito acirrada.
O Movimento dos Afetados por Barragens da Região do rio Madeira, que reúne centenas de trabalhadores rurais e urbanos, agricultores, pescadores, representantes e líderes de comunidades, reuniu-se em Assembleia Popular no dia 17 de abril passado, em Porto Velho.
Estudo de caso sobre o projeto de “compensação de carbono florestal justo”, da empresa francesa Pur Projet, na região de San Martin, Peru. Seu objetivo é fazer com que os créditos de carbono entrem no mercado, inicialmente voluntário. No Peru, a lei de terras dificulta às comunidades camponesas e indígenas a obtenção de seus títulos de propriedade, e mais ainda se os territórios forem declarados áreas protegidas no marco da política nacional de conservação.
Relatório do Greenpeace revela que a plantação de dendezeiros (palma africana) que está sendo desenvolvida pela empresa norte-americana Herakles Farms na região sudoeste de Camarões – uma área de grande biodiversidade, cercada por cinco áreas protegidas – representa uma grave ameaça a florestas e comunidades que dela dependem.
Entre os dias 28 e 31 de maio de 2014, na cidade de Macapá, Brasil, os povos da região amazônica celebraram o VII Fórum Social Panamazônico. Cheio de coragem e solidariedade os participantes se comprometeram para lutar pela transformacão da Amazônia na terra sem males sonhada por seus avôs, como expressaram na Carta de Macapá.
Na região do Pichucalco, Reserva da Biosfera Montes Azules, na Selva Lacandona, México, delegados e delegadas do Movimento REDDeldía dos Montes Azules se reuniram de 8 a 10 de abril em torno ao tema da inclusão da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas na proposta de acordo multinacional de livre comércio denominado Acordo TransPacífico (ATP).
O movimento definiu três objetivos:
Okomu Oil Palm Plc, Dangote Group e United Food Industries Ltd, representando o Salim Group, da Indonésia, vão se beneficiar de planos que o governo do estado de Edo tem de alocar 410 mil hectares de terras florestais pertencentes a comunidades, a fim de estabelecer plantações de monoculturas em grande escala. Apenas 30.000 ficarão para os mais de 170.000 agricultores locais nas comunidades que obtêm seu sustento de terras e recursos florestais.
APRIL clears high conservation value forest in Sumatra’s Kampar Peninsula, as it breaks its own commitment (A APRIL desmata floresta de alto valor de conservação na Península de Kampar, em Sumatra, ao romper seu próprio compromisso) é um relatório investigativo da Eyes on the Forest, uma coalizão de ONGs ambientais de Riau, Sumatra, que monitora o desempenho da APRIL, empresa de celulose e papel cuja reputação é muito ruim desde 1995, bem como violações de seu próprio compromisso de proteger a floresta alto valor de conservação (FAV