FSC e RSPO
O WRM vem denunciando as falsas promessas dos esquemas de certificação há mais de duas décadas. Isso inclui o Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês) e a Mesa Redonda de Óleo de Dendê Sustentável (RSPO), mas também esquemas de certificação de compensação de carbono, como o Verra (anteriormente chamado de Padrão Voluntário de Carbono – VCS). Esses mecanismos ajudam a fazer lavagem verde na destruição causada pelas empresas e facilitam a continuação da expansão de seus lucros. Enquanto isso, os consumidores são enganados, as florestas são destruídas, e os direitos das comunidades locais, violados.
Oganizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações e levantam suas vozes para exigir que “Parem a expansão das plantações de monocultivo de árvores!”
À primeira vista, o vilarejo de Nzivi é como muitos outros da região. Uma grande diferença, porém, é que ele não permite investidores em atividades de grande porte, como as monoculturas de árvores. A Green Resources é a principal empresa privada de plantações operando na Tanzânia. (Disponível em suaíli).
O que os esquemas de certificação para plantações de árvores têm em comum é que geraram inicialmente muita expectativa, prometendo uma verdadeira transformação. Mas, o que a RSPO e o FSC também têm em comum é que não irão cumprir essas expectativas.
Há anos o WRM vem alertando que muitas plantações de monocultivos certificadas no Brasil estão sobre terras com títulos obtidos de forma fraudulenta. Este artigo traz o caso de duas empresas que atuam na região Amazônica - a Agropalma e a Jari Florestal.