Lutas pelas florestas
Quando as empresas destroem florestas ou restringem – e até proíbem – o acesso de povos e populações a seus territórios, colocam-se em risco o modo de vida e até mesmo a existência das comunidades. O WRM apoia as lutas dos povos da floresta em defesa de seus territórios e pelo direito de decidir como viver e usar as florestas das quais dependem.
Um Coletivo das Comunidades na província de Nyanga, Gabão, divulgou a Declaração de Bana/Mayumba, na qual pede a suspensão do GRANDE MAYUMBA, um megaprojeto que se vende como uma das chamadas Soluções Baseadas na Natureza.
A opressão patriarcal é inseparável do modelo de plantações industriais e fundamental para a forma como as empresas geram lucros. As empresas visam as mulheres, inclusive em função de seu papel central na vida das comunidades.
O WRM conversou com aliados próximos, oriundos de Brasil, Gabão, Índia, México e Moçambique para ouvir e aprender sobre suas visões de desenvolvimento.
Quais são as experiências das comunidades que vivem dentro ou adjacentes às áreas de plantio de empresas com compromissos de “desmatamento zero”? Como essas empresas podem continuar se expandindo sem desmatar em países densamente florestados?
Os povos indígenas de Camarões não apenas veem suas terras ameaçadas, sob forte pressão de investidores estatais e empresariais, mas também enfrentam um sistema judicial discriminatório, que tende a culpabilizá-los e criminalizá-los.
As condições de exploração do trabalho na indústria das plantações de dendezeiros na Indonésia são persistentes, e a maioria das principais vítimas é de mulheres.
Precisamos do seu apoio! Convocamos organizações, grupos, redes e movimentos a assinarem esta petição em solidariedade às comunidades gabonesas ameaçadas pelas plantações da OLAM / SOTRADER. Há tempo para aderir até quinta-feira, 19 de setembro.
O objetivo do livro é apoiar as comunidades que querem fortalecer sua resistência e se preparar melhor para impedir que as grandes empresas estabeleçam plantações industriais de dendê em suas terras. Está disponível apenas em inglês e francês.
Apesar dos danos muitíssimos profundos que as indústrias causam às florestas do mundo, esse processo traz à tona algo mais: as fortes e diversificadas resistências que as comunidades afetadas articulam para defender seus territórios, meios de vida e sustento, culturas e até mesmo existências. A luta continua! (Disponível em suaíli).
Entrevista com o ativista Nasako Besingi. Ele organizou comunidades para protestar contra as plantações de dendê da empresa Herakles Farm. Devido a esse envolvimento, ele já foi vítima de ataques físicos, intimidação e criminalização por parte da Herakles Farm e do governo. (Disponível em suaíli).