Plantações de árvores em grande escala

As plantações industriais de árvores são grandes monoculturas, de manejo intensivo e com árvores da mesma idade, que colocam vastas áreas de terra fértil sob controle de empresas de plantações. O manejo dessas plantações envolve grandes quantidades de água e agrotóxicos, causando danos a seres humanos, plantas e animais nas plantações e nos arredores.

Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
A Birmânia, com uma população de mais de 40 milhões de pessoas, está dotada de uma grande variedade de chuvas, temperaturas, solos e topografia, o que resulta em muitos diferentes tipos de florestas, de paisagens temperadas até tropicais que vão do Himalaia no norte e este até as florestas de terras baixas, mangues e recifes de coral no sul. Parte da importância da conservação global da Birmânia é decorrente do fato de que contém ecótipos, tais como o das florestas tropicais peninsulares de terras baixas, que já foram exauridas nos países vizinhos.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
É oficial. O Projeto de Plantações de Árvores com Fins Industriais do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) tem aumentado a pobreza. Em um relatório de dezembro de 2005, o Departamento de Avaliação de Operações (DAO) do Banco conclui que o projeto “não conseguiu melhorar as condições socioeconômicas dos beneficiários aos que estava destinado, já que as pessoas foram levadas a maior pobreza, tendo que reembolsar empréstimos que financiaram as plantações malogradas."
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Em novembro de 2005, centenas de quilombolas marcharam pelas ruas de São Mateus no norte do Estado do Espírito Santo, para protestar contra a Aracruz Celulose, a maior produtora do mundo de pasta branqueada de eucalipto. “Aracruz Celulose: você está contra a vida, devolva-nos nossas terras para produzir alimentos”, “Trabalhadores Mutilados pela Aracruz Celulose exigem seus Direitos”, “Presidente Lula: o futuro dos povos indígenas é mais importante do que a exportação de pasta!” diziam alguns dos cartazes.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Depois do violento despejo das aldeias Tupinikim e Guarani por tratores da companhia de plantação e pasta Aracruz Celulose com o apoio da Polícia Federal em janeiro (vide Boletim do WRM Nº 102), centenas e centenas de cópias de mensagens internacionais de solidariedade com a luta dos povos indígenas para reaver suas terras legítimas foram enviadas às autoridades brasileiras.
Artigos de boletim 8 Fevereiro 2006
Membro, junto com o Fundo Monetário Internacional da “família” Bretton Woods, desde sua criação em 1944, o Banco Mundial tem sido e continua sendo um ator principal na redação e aplicação das políticas macroeconômicas dos países do Sul, financiando empresas públicas e privadas em empreendimentos que qualifica de “desenvolvimento” (desde construção de rodovias até instalação de fábricas de celulose).
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
Há pouco tempo, os países nórdicos eram relativamente pouco conhecidos no Sul. A Finlândia, a Noruega e a Suécia eram, no máximo, conhecidos por questões positivas como sua legislação social progressista, sua solidariedade perante as ditaduras do Sul, compositores como Sibelius, o Prêmio Nobel e aspectos mais populares como famosos jogadores de tênis, corredores de carros, as olimpíadas de Helsinque, o mundial de futebol na Suécia.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
Nas florestas do norte da República do Congo, os Mbendjele são um povo escondido. Vivem só dos recursos da floresta, esta tribo de pigmeus tem coexistido com seu meio ambiente por milhares de anos. Seu impacto sobre a floresta é tão pequeno que é impossível detectar suas atividades de caça e colheita em imagens de satélite.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
Durante os últimos dois anos fiz um descobrimento desagradável. Como muitos ambientalistas, estive cego diante das preocupações que afetam a nossa fonte de energia, como meus oponentes estiveram às mudanças no clima. Agora vejo que eu acreditava na magia.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
Em novembro de 2005, O Fundo Internacional pelos Direitos Trabalhistas (ILRF, pela sua sigla em inglês) propôs uma demanda por um caso de reclamação de danos provocados por estrangeiros em uma Corte Local dos Estados Unidos de América na Califórnia contra a Bridgestone companhia produtora de borracha, alegando “trabalho forçado, o equivalente moderno da escravidão” na plantação da Firestone em Harbel na Libéria, que forma parceria com a Bridgestone.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
Os planos da United Fiber System de construir um império de polpa de madeira em Kalimantan recebeu um golpe em janeiro de 2006, quando o Deutsche Bank confirmou que ele deixava o seu papel de assessor financeiro para a UFS. Cinco meses atrás, a UFS anunciou que tinha nomeado à Agência de Cingapura do Deutsche Bank como Assessor Financeiro para uma proposta de aquisição do moinho de polpa de madeira Kiani Kertas em Kalimantan do Leste. Michael Hoelz, diretor gerente do Deutsche Bank, confirmou em uma declaração a ONGs alemãs que o “Deutsche Bank não tem mais mandato da UFS”.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
A monocultura é a principal ferramenta que tem o grande capital transnacional para se apropriar e tomar o controle do recurso da terra e mão-de-obra barata dos países do Sul, causando enormes impactos sobre a diversidade biológica e cultural. A homogeneização e dramática simplificação do agroecossistema, permite-lhe maximizar a exploração do solo e da mão-de-obra através de tarefas mecanizadas e de fácil cotrole e supervisão. Sua sustentabilidade se define baseada nos códigos de rentabilidade e, dependendo do cultivo, se cumprem prazos de dez, quinze ou vinte anos e depois vem o abandono.
Artigos de boletim 8 Janeiro 2006
A luta dos indígenas Tupinikim e Guarani enfrenta hoje uma situação extremamente difícil. Começada em fevereiro de 2005, quando decidiram retomar suas terras ocupadas pelas plantações de eucalipto da empresa de celulose Aracruz Celulose, permitiu que mais de 100 famílias voltassem a estabelcer-se no meio rural do qual tinham sido expulsas e abriram a porta para a esperança de um futuro sustentável e digno (vide boletins Nº 94, 96 e 101 do WRM). Mas hoje essa esperança procura ser abatida. A continuação publicamos o comunicado enviado pela Rede Alerta Contra o Deserto Verde: