Mercados de carbono e REDD
Reduzir as emissões de desmatamento e degradação (REDD+) tornou-se a política florestal internacional predominante. Entre as variações do REDD+ estão as "Soluções Baseadas na Natureza" e os compromissos das empresas com “Desmatamento Líquido Zero”. Na realidade, o desmatamento continua, as empresas poluidoras usam as compensações de REDD+ para não ter que reduzir suas emissões de carbono fóssil, e as promessas de desmatamento líquido zero permitem desmatar uma área, desde que outra área “equivalente” seja restaurada em um lugar diferente.
Mais de cem organizações assinaram esta carta aberta aos membros do Conselho do Fundo Verde para o Clima. O Conselho se reunirá de 12 a 14 de novembro de 2019 e decidirá sobre uma série de solicitações de financiamento relacionadas ao REDD+.
Uma lógica que viola os direitos dos povos indígenas e tradicionais e facilita o desmatamento. Uma compilação de artigos do Boletim do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM).
O governo alega que a pequena agricultura é responsável pelo desmatamento, mas essa declaração ignora as políticas do próprio governo para promover mudanças no uso da terra, os mercados destrutivos e a exclusão dos povos indígenas com a criação de reservas.
O REDD+ se revelou um grande fracasso para o clima, as florestas e os povos das florestas, mas muitas agências internacionais e governos continuam a apoiá-lo.
2019 | Halting Deforestation? REDD+ and the Protection of the Fossil Fuels and Conservation Industry
Disponível apenas em inglês.
Caciques e lideranças de povos indígenas do Acre publicaram uma carta dirigida aos governos da Alemanha e da California, denunciando a chegada de recursos milionários ao estado do Acre para programas REDD e PSA, sem transparência e beneficiando poucos indígenas.
Enquanto continua a destruição dos territórios florestais, mais promessas e acordos estão sendo implementados em nome de “enfrentar o desmatamento e as mudanças climáticas”.
O Carbono Azul surgiu como um novo esquema de compensação entre emissões e absorção de carbono em territórios costeiros. No entanto, organizações da Indonésia alertam que a iniciativa é uma estratégia para transformar territórios costeiros e marinhos em ativos negociáveis.
Declaração de Xapuri, 16 de dezembro de 2018. A declaração ainda está aberta para assinatura de apoiadores até 31/01/2019.
A declaração ainda está aberta para assinatura de apoiadores até 31/01/2019.
Paginação
- Primeira página
- Página anterior
- …
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- …
- Próxima página
- Última página