Sementes da esperança
“Quais são as soluções para a destruição das florestas?” “Quais são as alternativas?” Perguntas como essas costumam ser feitas para matar um debate que poderia levar a soluções reais para o desmatamento e o caos climático. O caminho do avanço começa com o fim do ataque aos povos da floresta e seus modos de vida, e com o aprendizado sobre as relações desses povos com seus territórios. Por gerações, as comunidades que dependem das florestas têm vivido e convivido com elas, e as têm protegido.
As empresas de plantação costumam afirmar que as populações locais estão destruindo as florestas, principalmente onde dependem de lenha e/ou carvão para suas necessidades de energia e que, portanto, as plantações industriais podem fornecer essa madeira de forma “sustentável”.
Na América Latina, as mulheres sempre fizeram parte das lutas históricas em defesa do território e do meio ambiente. Por meio de ações de mobilização e de práticas cotidianas, elas resistiram ao extrativismo e a todas as formas de violência contra si. (Disponível em suaíli).
À primeira vista, o vilarejo de Nzivi é como muitos outros da região. Uma grande diferença, porém, é que ele não permite investidores em atividades de grande porte, como as monoculturas de árvores. A Green Resources é a principal empresa privada de plantações operando na Tanzânia. (Disponível em suaíli).
Camponeses, camponesas e outras pessoas que trabalham em áreas rurais ficaram a um passo de obter uma Declaração da ONU que poderia defender e proteger seus direitos a terra, sementes, biodiversidade, mercados locais e muito mais
Com a adesão de organizações nos cinco continentes, a Amigos da Terra Internacional e o WRM denunciam o fracasso da RSPO em eliminar a violência e a destruição causadas pelas monoculturas de dendê.
Convidamos as organizações a assinar e apoiar a declaração, que denuncia que a RSPO, desde sua criação, há 14 anos, tem servido como ferramenta para atender aos interesses empresariais do setor de dendê.