Celulose e papel

As grandes monoculturas de árvores voltadas à produção de celulose e papel, juntamente com a infraestrutura e as fábricas de celulose que acompanham essas plantações, vêm se expandindo sobre as terras férteis das comunidades. Elas já destruíram florestas e pastagens, principalmente na América Latina, na Ásia e no sul da África. As espécies utilizadas – que incluem variedades de eucalipto, acácia e pinus – não ocorrem naturalmente nesses países e são de crescimento rápido.

Alertas de Ação 12 Janeiro 2023
Apoie e assine o requerimento de comunidades quilombolas do Extremo Sul da Bahia, Brasil, pela imediata paralisação de uma obra destrutiva e ilegal da Suzano Papel e Celulose nos seus territórios.
Artigos de boletim 11 Outubro 2022
As plantações industriais de árvores, independentemente do discurso, sempre estiveram relacionadas ao controle das empresas sobre as terras férteis das comunidades. É inerente ao modelo de monocultura colocar em risco a sobrevivência, a soberania alimentar e a autonomia dessas comunidades, aprofundar a violência do patriarcado e impor a mesma forma destrutiva e opressiva de organizar a terra da era colonial.
Artigos de boletim 11 Outubro 2022
A rede que articula movimentos, organizações e comunidades na luta contra as monoculturas de árvores se reuniu no Extremo Sul da Bahia. Neste 21 de setembro, voltou a denunciar os impactos de um modelo violento e injusto, baseado em grandes plantações e voltado principalmente à exportação de celulose.
Artigos de boletim 11 Outubro 2022
Por ocasião do 21 de setembro de 2022, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, o WRM lançou o documento “12 respostas a 12 mentiras sobre plantações industriais de árvores”.
Publicações 21 Setembro 2022
Esta publicação que denuncia as afirmações enganosas mais comuns usadas atualmente pelas empresas de plantações. O documento é baseado em “Dez respostas a dez mentiras”, escrito por Ricardo Carrere em 1999.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
As comunidades quilombolas de Sapê do Norte, Brasil, vivem um violento processo com a expansão da monocultura de eucaliptos em grande escala. Após muitas dificuldades, iniciaram um processo para retomar suas águas e terras. E a luta para retomar o que é seu, continua. O WRM conversou com dois ativistas quilombolas pra refletir sobre este difícil, mas fértil, processo de resistência.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
São as interconexões e dependências entre colonialismo, racismo, patriarcado e exploração de classe que criam as condições para a crise climática. Portanto, enfrentar o caos climático é enfrentar as relações de poder desiguais em que se baseia o capitalismo, com sua dependência dos combustíveis fósseis.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
A cooperativa Produtores Independentes de Piray (PIP), na província de Misiones, Argentina, foi formada em 2005 para frear o avanço da monocultura de pinus da multinacional Arauco e recuperar a terra. O WRM conversou com Miriam Samudio, liderança da família PIP, para refletir sobre o processo de luta e as lições aprendidas.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Mais de 10 milhões de hectares na Indonésia são controlados pela indústria de celulose e papel, principalmente por duas grandes corporações: APP e APRIL. Apesar dos compromissos das empresas com a proteção de florestas e turfeiras, ambas continuam associadas a desmatamento, incêndios florestais e um modelo de negócios de violência, criminalização e expropriação de comunidades florestais. (Disponível em indonésio).
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Uma conversa com o presidente da Associação Quilombola Volta Miúda e da Cooperativa Quilombola do Extremo Sul de da Bahia revelou como a Suzano, maior empresa de papel e celulose do mundo, continua operando com graves violações e ilegalidades. As comunidades continuam lutando para recuperar suas terras.
Outra informação 16 Junho 2022
Um documentário produzido pelo coletivo audiovisual Ojo de Treile mostra como as plantações industriais de monoculturas no sul do Chile têm gerado secas de grandes proporções e violentos incêndios florestais.
Artigos de boletim 4 Janeiro 2022

A Suzano esteve presente nas negociações climáticas da ONU de 2021 por um motivo principal: promover as plantações de árvores como uma “solução” para as mudanças climáticas, com o nome de “soluções baseadas na natureza”. A empresa busca lucrar cada vez mais com as chamadas políticas climáticas.