Luta contra as monoculturas de árvores
A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Quais são as experiências das comunidades que vivem dentro ou adjacentes às áreas de plantio de empresas com compromissos de “desmatamento zero”? Como essas empresas podem continuar se expandindo sem desmatar em países densamente florestados?
A OLAM, com sede em Cingapura, garantiu acesso a 500 mil hectares de terra para estabelecer grandes plantações de dendezeiros no Gabão, um país com 85% de cobertura florestal. Sendo assim, como a empresa pode afirmar que tem compromisso com “desmatamento zero”?
[Disponível apenas em espanhol, inglês e francês] Un nuevo informe sobre el estado de las plantaciones industriales de palma aceitera en África muestra cómo la resistencia de las comunidades cambia el curso del acaparamiento de tierras en la región.
Precisamos do seu apoio! Convocamos organizações, grupos, redes e movimentos a assinarem esta petição em solidariedade às comunidades gabonesas ameaçadas pelas plantações da OLAM / SOTRADER. Há tempo para aderir até quinta-feira, 19 de setembro.
O objetivo do livro é apoiar as comunidades que querem fortalecer sua resistência e se preparar melhor para impedir que as grandes empresas estabeleçam plantações industriais de dendê em suas terras. Está disponível apenas em inglês e francês.
(Apenas disponível em inglês) This report was made by human rights defenders in Sierra Leone, concerned for the detention of activists and the death of two people who sustained gunshots from allegedly the state security personnel acting to protect SOCFIN on January 21th 2019.
(Apenas disponível em inglês). Proponents of land rights in Sierra Leone note with grave concern the grave human rights violations against members of the Malen Affected Landowners and users Association (MALOA) who were dispossessed of their land by the agro–based multinational SOCFIN.
Disponível apenas em inglês e francês.
Apesar dos danos muitíssimos profundos que as indústrias causam às florestas do mundo, esse processo traz à tona algo mais: as fortes e diversificadas resistências que as comunidades afetadas articulam para defender seus territórios, meios de vida e sustento, culturas e até mesmo existências. A luta continua! (Disponível em suaíli).
Após quase uma década lutando contra uma empresa que tomou suas terras e fez plantações de dendezeiros, um tribunal decidiu que as terras devem ser devolvidas às comunidades. Agora eles estão tentando saber o que devem fazer com as grandes áreas que foram ocupadas por fileiras e fileiras de dendezeiros. (Disponível em suaíli).
Disponível apenas em francês.