Luta contra as monoculturas de árvores
A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.
A empresa norueguesa APSD está estabelecendo plantações industriais de eucalipto na Gana para combustível de biomassa, que e chamada de “neutra em carbono”. A organização ganesa Jovens Voluntários para o Meio Ambiente falaram com comunidades diretamente afetadas.
A empresa Portucel, da Navigator Company de Portugal, considera seus milhares de hectares de plantações em Moçambique como "sustentáveis", no entanto, estes representam sérios problemas e conflitos com e entre as populações locais.
[Disponível apenas em espanhol, inglês e francês] Un nuevo informe sobre el estado de las plantaciones industriales de palma aceitera en África muestra cómo la resistencia de las comunidades cambia el curso del acaparamiento de tierras en la región.
Apesar dos danos muitíssimos profundos que as indústrias causam às florestas do mundo, esse processo traz à tona algo mais: as fortes e diversificadas resistências que as comunidades afetadas articulam para defender seus territórios, meios de vida e sustento, culturas e até mesmo existências. A luta continua! (Disponível em suaíli).