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Esta publicação recente da War on Want e da London Mining Network destaca a necessidade imediata de uma saída rápida e completa dos combustíveis fósseis. Mas essa transição, argumentam, não terá êxito nem trará justiça ou bem-estar ecológico se for baseada em crescimento econômico sem fim entre os mais ricos do mundo e desigualdade persistente em todo o mundo. O dano causado pela escala de extração de materiais projetada para atender à demanda de crescimento seria prejudicial aos objetivos da transição.
O Centro de Acompanhamento de Povos Pigmeus e Minorias Vulneráveis (CAMV, na sigla em francês) alerta sobre a situação preocupante e desastrosa no Parque Nacional Kahuzi Biega, na República Democrática do Congo. Já houve incidentes violentos em abril e julho de 2019, com pessoas feridas gravemente e mortas. E em 1º de agosto de 2019, um pigmeu e um “eco-guarda” foram mortos como resultado de outra briga em um território ocupado pelos pigmeus dentro do parque.
No final de julho de 2019, a UPM confirmou que instalará uma segunda fábrica de celulose no Uruguai. Esse megaprojeto produzirá até 2,33 milhões de toneladas de celulose por ano, o que acarretará importantes danos ambientais, sociais e culturais. O projeto não tem licença social. Várias organizações sociais, grupos de cidadãos locais e interessados expressaram suas preocupações com as maneiras em que o megaprojeto afetará suas vidas, e suas preocupações não foram abordadas adequadamente pelo processo de consulta pública.
A campanha “Vozes Territoriais Frente ao Projeto MAPA: Testemunhos sobre a megaexpansão da Celulose Arauco” busca dar visibilidade a testemunhos sobre os danos decorrentes do projeto que pretende triplicar a produção da planta da empresa no Chile. O Coletivo Ojo de Treile produziu uma série de microcápsulas audiovisuais para enfrentar o projeto mais ambicioso da indústria de plantações na história daquele país, que ameaça intervir em outras florestas e territórios ancestrais.
A TV Yle, um canal de comunicação da imprensa finlandesa, produziu um documentário sobre o envolvimento da Stora Enso, uma mega-empresa de celulose sueco-finlandesa e um dos donos da Veracel Celulose, empresa que atua no Brasil e é acusada de apropriação de terras, suborno, crimes ambientais e trabalhistas.
A RSPO é o sistema de certificação voluntária mais usado por empresas de dendê, e realiza sua 3ª Conferência Africana de Óleo de Dendê Sustentável em Accra, Gana, em agosto de 2019. Mas grupos da Amigos da Terra África a denunciaram como lavagem verde. Casos de degradação ambiental e violações de direitos permanecem visíveis em muitas das plantações que possuem esse selo.
Este relatório -por Anne Petermann e Orin Langelle, Global Justice Ecology Project- examina os eventos e pesquisas divulgados ao longo de duas semanas, entre 23 de junho e 4 de julho de 2019, discutindo a utilização maciça de árvores para permitir o estilo de vida insustentável do segmento de 1% mais rico do mundo ante as catástrofes ecológicas iminentes: desde as árvores geneticamente modificadas para facilitar a geração “verde” de energia, plásticos e produtos químicos; a plantação de trilhões de á
(Disponível apenas em inglês) An inteview with Winnie Overbeek, the International Coodinator of the WRM, about the causes and the impacts of the deforestation in the Amazon.
É fundamental que toda a sociedade tenha clareza que este não é um fenômeno isolado. Na realidade, ele é o resultado de uma série de ações do agronegócio e das mineradoras.
Em um contexto de crescimento da indústria de plantações de eucalipto na China, cerca de 150 moradores de Yong’an estão processando a Guangxi Lee & Man Forestry Technology Ltd. – madeireira que opera uma plantação de eucalipto de quase 300.000 m2 – e o órgão do governo local que fez parceria com ela, por violar uma cláusula do direito contratual chinês que proíbe as empresas de prejudicar interesses públicos.
O estudo “Amazônia na Encruzilhada”, da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) apresenta uma visão geral da pressão causada pelas estradas em Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. De acordo com o relatório, dos 136 mil quilômetros de extensão mapeados na região, pelo menos 26 mil se sobrepõem a áreas naturais protegidas e territórios indígenas. Por exemplo, na Amazônia brasileira, o relatório afirma que a maior parte do desmatamento ocorre nas proximidades das estradas.