Outra informação

Em janeiro de 2020, a ONG Traidcraft Exchange divulgou um relatório sobre o Óleo de Dendê Equatorial, listado no Mercado de Investimento Alternativo (AIM, na sigla em inglês) da Bolsa de Valores de Londres. O relatório intitulado “Our Land: Land Grabbing in Liberia and the Case for a New Law UK” constatou que as plantações industriais da Equatorial Palm Oil violavam o direito da população local a suas terras e a empurrava ainda mais para a pobreza, sem que tivessem que responder por isso.
Em janeiro de 2020, o Ponto de Contato Nacional para a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na Holanda declarou ser admissível uma denúncia de três grupos Amigos da Terra (Milieudefensie-Holanda, SDI-Líbia e WALHI-Indonésia) contra o banco ING.
Este livro de 1992, organizado por Wolfgang Sachs, reúne mais de 15 conceitos fundamentais que serviram de base e meio de expansão para o discurso destrutivo sobre “desenvolvimento”. Cada um dos conceitos analisados cristaliza um conjunto de pressupostos que reforçam a visão ocidental do mundo, onde certos aspectos e temas da realidade são destacados enquanto outros são excluídos. Uma reflexão necessária que permanece em vigor até hoje.
Outra reflexão em torno de um conceito fundamental para florestas e pessoas que dependem delas está no Boletim 234
Uma publicação do blog REDD-Monitor abre espaço para um debate necessário sobre a política em torno das chamadas “soluções” climáticas baseadas na natureza, ou naturais. Entre outras coisas, deixa claro quais atores estão “adorando” essa iniciativa: empresas de petróleo e gás, de mãos dadas com seus parceiros: grandes ONGs internacionais de conservação que também apoiam as compensações de carbono e o REDD.
O canal de TV europeu ARTE transmitiu um documentário sobre o FSC intitulado: “A exploração de florestas primárias: será que um selo ecológico pode parar a indústria florestal?” Jornalistas viajaram a vários países para investigar como funciona na prática a certificação do FSC e se ela protege as florestas e os direitos dos povos indígenas e comunidades locais que vivem dentro e perto dessas florestas.
Um relatório recente da Amigos da Terra Internacional destaca como regulamentações clássicas e rigorosas estão sendo trocadas por esquemas de compensação muito mais brandos. Setores específicos, como as indústrias globais de alimentos, agricultura e aviação, usam esses esquemas para manter sua licença social e continuar suas atividades destrutivas, afastando a ameaça de regulamentação. O relatório explora e desvenda os mitos por trás da compensação da biodiversidade: o que ela significa e como permite a destruição da natureza e prejudica a proteção ambiental.
O Chile seria o anfitrião da Cúpula do Clima da ONU. Mas, diante de uma forte revolta popular contra o modelo econômico neoliberal, o país cancelou o encontro, que foi transferido para a Espanha, mas manteve a Presidência da COP.
CUIDANDERAS é uma minissérie do Fundo de Ação Urgente para a América Latina e o Caribe (FAU-AL), e apresenta histórias de defensoras latino-americanas comprometidas com cuidar de seus territórios, curar seus corpos e enfrentar modelos extrativistas e racistas. Um vídeo mostra como as mulheres waorani – da província de Orellana, no Equador – vêm lutando para proteger seu território na Amazônia e preservar sua cultura indígena.
Dirigido por Dandhy Dwi Laksono e Ucok Suparta, “Sexy Killers” é um documentário indonésio de 2019 que retrata a indústria da mineração de carvão e suas relações com o establishment político da Indonésia. O documentário também mostra como mineradoras, apoiadas por governos locais e nacionais, geralmente tomam as terras das pessoas e destroem as florestas em busca de mais carvão.
Publicada pela Market Forces e 350.org e copublicado por Bangladesh Poribesh Andolan (BAPA), Transparency International Bangladesh (TIB) e Waterkeepers Bangladesh, um novo documento denuncia as finanças lideradas por estrangeiros como força motriz dos planos de 29 centrais elétricas a carvão, uma ex
Desde 1979, ocorreram mais de 100 vazamentos de petróleo ao longo do oleoduto no norte do Peru – uma megaobra que se estende por longuíssimos 1.106 km da Amazônia até a costa peruana e cuja operação e propriedade são da estatal Petroperu. A grande maioria dos vazamentos ocorreu depois de 2008 em Loreto, onde vivem 27 povos indígenas diferentes, incluindo grupos em isolamento voluntário.