Luta contra as monoculturas de árvores
A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Mais de 10 mil pessoas foram expulsas para dar lugar às plantações de árvores da New Forests Company (NFC), empresa registrada no Reino Unido.
A opressão patriarcal é inseparável do modelo de plantações industriais e fundamental para a forma como as empresas geram lucros. As empresas visam as mulheres, inclusive em função de seu papel central na vida das comunidades.
Por que os governos pós-coloniais da África não desmantelaram o modelo colonial de plantações para exploração e extração? Uma peça importante pode ser encontrada nos arquivos do Banco Mundial.
As grandes plantações da New Forests Company (NFC), empresa sediada no Reino Unido, têm representado violência, despejos forçados e miséria para milhares de moradores de Mubende, Uganda.
Assine esta carta para alertar as pessoas nos países do Norte! Vamos impedir que as agências de cooperação financiem monoculturas de árvores que destroem territórios! Assine até o dia 19 de setembro.
[Disponível apenas em espanhol, inglês e francês] Un nuevo informe sobre el estado de las plantaciones industriales de palma aceitera en África muestra cómo la resistencia de las comunidades cambia el curso del acaparamiento de tierras en la región.