Artigos de boletim

Desmantelemos o poder das empresas transnacionais de plantações! Não existe uma “monocultura inteligente”: apoiamos a Mobilização Climática dos Povos!
A engenharia genética permite aos cientistas modificar árvores inserindo material genético de outra árvore da mesma espécie, de outra espécie de árvore, ou simplesmente de outra espécie. As tentativas de comercializar árvores transgênicas feitas por empresas de pesquisa e de plantações nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países representam um enorme risco para as florestas do mundo.
Sob o nome de “Reserva Florestal de Kikonda”, a plantação comercial de árvores localizada no Distrito de Kiboga, o “corredor do gado” do Centro-Oeste de Uganda, abrange 12.182 hectares de terras de propriedade da Autoridade Florestal Nacional (NFA) do país. Contudo, a terra é gerenciada pela empresa privada de capital aberto alemã Global-Woods AG. O projeto da plantação começou em 2002, com um contrato de arrendamento de 49 anos para “plantar árvores”, concedido pela NFA.
  No início do século XVII, na época colonial, náufragos africanos chegaram às costas do Caribe, onde habitava o povo kalinagu, ou caribe. Ao longo dos anos, houve um processo de sincretismo cultural que resultou na etnogênese do povo garífuna. Dessa fusão, surgem a linguagem, a religião e as tradições garífunas. Foi assim que esse povo se estabeleceu nos litorais de vários países da América Central e na foz dos rios e estuários, dedicando-se à pesca e à agricultura de subsistência.