Artigos de boletim

Durante os dias 02 e 03 de maio de 2014 foi realizado em Santiago, Chile, a IV Conferencia Especial para a Soberania Alimentardos Movimentos Sociais da América Latina e Caribe. A atividade foi organizada pela Aliança pela Soberania Alimentar dos Povos da América Latina e Caribe, uma importante articulação de movimentos sociais indígenas, camponeses, de trabalhadores rurais, pescadores artesanais, mulheres, ambientalistas e ONG’s formada em 2012.
No final de 2013, um grupo de representantes de ONGs africanas, indonésias e internacionais, junto com membros da Via Campesina e da Rede Africana de Biodiversidade, reuniu-se em Calabar, na Nigéria, para conversar sobre a expansão maciça das plantações industriais de palma africana (dendê) sobre o continente Africano, discutindo, em especial, a situação de Nigéria, Serra Leoa, Libéria, Camarões, Benin, Costa de Marfim, República Democrática do Congo e Gabão.
    As plantações industriais de dendê têm se expandido em muitos países do Sul global, e cada vez mais na África e na América Latina, invadindo territórios de populações rurais, povos indígenas e comunidades tradicionais para produzir dendê para exportação ou agrocombustíveis para os mercados estrangeiros.
O governo do estado de Sarawak deu uma concessão provisória para plantação de dendê à Woodijaya Sdn Bhd, subsidiária da Rimbunan Hijau Sdn Bhd, no lote 197, distrito de Teraja, e no lote 1200, distrito de Puyut, ambos com 4.658 hectares. O contrato de arrendamento de 60 anos que foi feito pelo Departamento Estadual de Terras e Agrimensura invade terras pertencentes aos malaios de Marudi e aos ibans de Lubuk Amam.
Hoje em dia, muitas grandes empresas dedicam algum espaço ou têm alguma linha de ação que enfatize a igualdade de oportunidades oferecidas às mulheres. São empresas que se preocupam em mostrar a importância que dão a incorporar as mulheres às estratégias empresariais. Essa preocupação parece ser uma postura politicamente correta em tempos nos quais, felizmente, crescem em muitos países as políticas específicas para as mulheres, buscando reduzir uma desigualdade histórica.
Hoje nos enfrentamos a uma forte reestruturação do sistema para manter a ordem de opressão e exploração que evidencia e amplia os mesmos mecanismos violentos de acumulação que estavam em sua origem.