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Disponível apenas em inglês. November 9, 2015 Oakland, CA—Cameroonian authorities must stop the harassment of Nasako Besingi, environmental human rights defender, according to an international coalition of civil society organizations including the Oakland Institute, Forest Peoples Programme, Grain, Save Wildlife Foundation, Cultural Survival, Greenpeace Africa,  WRM, and the Environmental Investigation Agency.
A rede Oilwatch lançou uma chamada internacional para criar o grupo "Anexo 0" nas negociações sobre o clima das Nações Unidas. Seria um grupo de povos e nações reconhecidos por suas contribuições para prevenir uma mudança climática maior, por exemplo, por ter um compromisso de deixar os combustíveis fósseis no subsolo. As iniciativas no âmbito do "Anexo 0" incluem, entre outros, o rechaço a mecanismos como o comércio de carbono, REDD +, e outras falsas soluções para a mudança climática.
Um novo vídeo da Via Campesina e da GRAIN faz parte de uma campanha para destacar o papel fundamental do sistema de alimentos industrializados na crise climática. O vídeo fornece informações acessíveis para compreender os seis principais impactos do sistema agroindustrial de alimentos que contribuem para o aquecimento global: desmatamento, agricultura industrial, transporte, processamento, refrigeração e desperdício de alimentos.
Uma declaração internacional assinada por mais de 250 organizações e movimentos de todo o mundo expressa sérias preocupações sobre a crescente influência e a agenda da chamada “Agricultura Inteligente para o Clima” (CSA, na sigla em inglês) e a Aliança Global para a Agricultura Inteligente para o Clima (GACSA).
As alterações climáticas provocam fome generalizada, migração e piora das condições de vida para milhões de famílias rurais, principalmente mulheres e jovens. O sistema alimentar global imposto às pessoas pelas Empresas Transnacionais é um fracasso total e uma das principais causas da crise climática induzida pelo ser humano – dependente dos combustíveis fósseis para produzir, transformar e transportar.
A agricultura tradicional em terras altas, implementada através da tecnologia de coivara (“corte-e-queima”, oukaingin) nas Filipinas é demonizada e antagonizada por meio de legislação restritiva.
As sementes camponesas – o pilar da produção de alimentos – estão sofrendo ataques em todas as partes. Sob pressão empresarial, as leis de muitos países limitam cada vez mais o que os agricultores podem fazer com suas sementes. A prática de guardar sementes, que tem sido a base da agricultura por milhares de anos, está sendo rapidamente criminalizada.
Em meio à maior área contínua de Mata Atlântica do país, no sudoeste do Sao Paulo, pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas acompanham mudanças em quilombos da região desde 2003.
A publicação recentemente lançada pela organização Otros Mundos Chiapas, do México, é um esforço para apresentar elementos e experiências de manejo comunitário de florestas. Diante da grande quantidade de informações difundidas por organismos governamentais e não governamentais alinhados à política de mercantilização da natureza, muitas comunidades e povos que habitam as florestas precisam enfrentar novos processos de defesa de sua terra e território.
No dia 21 de setembro cerca de 300 indígenas ocuparam a fazenda Nedila, no município do Prado Bahia, Brasil, local onde estão sendo realizado o plantio da monocultura do eucalipto pela empresa Suzano. A principal reivindicação dos indígenas é que parem de imediato o plantio, pois está causando grande destruição ao meio ambiente. Ainda não está em fase adulta, mas já se vê os efeitos nocivos aos seres humanos a fauna e a flora.
A indústria de óleo de dendê da Malásia, que produz 40% do produto no mundo, está crescendo, mas, de acordo com trabalhadores e ativistas entrevistados pelo Wall Street Journal, também é cercada de abusos. Os trabalhadores migrantes, principalmente de Bangladesh e Mianmar, estão sendo trazidos em condições terríveis por traficantes de seres humanos, como trabalhadores em certas plantações de dendê na Malásia.
Um artigo do recém-lançado livro Gender and Land Tenure in the context of Disaster in Asia examina o impacto da mudança no uso e nos sistemas de posse da terra em Sarawak sobre os direitos humanos, os meios de subsistência e as práticas de gênero locais. O artigo estuda a comunidade Iban, de Kampong Lebor, cujas terras consuetudinárias foram desmatadas pelas empresas para estabelecer plantações de dendezeiros.