Luta contra as monoculturas de árvores
A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Disponível apenas em francês.
Os pequenos proprietários das terras estão presos a contratos assinados com a empresa que, com promessas enganosas, fez com que eles acreditassem que iriam ficar ricos autorizando-a a estabelecer suas plantações da monocultura.
No Equador, a expansão das monoculturas industriais de dendê é a principal causa do desmatamento. Um intercâmbio de saberes, o primeiro do tipo no país, reuniu líderes das províncias afetadas pela atividade, resultando na REDE de povos soberanos contra o dendê.
A expansão das plantações industriais de dendezeiros atingiu de forma especialmente forte o povoado de Sanga, no sul do Gabão: a principal fonte de água da comunidade tornou-se tão poluída que a água ficou insegura para beber e não é adequada para outros usos cotidianos.
Neste dia 21 de setembro, uma mensagem de solidariedade e homenagem às comunidades, organizações comunitárias e ativistas que, de muitas maneiras e em lugares diferentes, lutam para deter as plantações de árvores.
Nos últimos dez anos, por meio de organização e luta, famílias do nordeste da Argentina conseguiram recuperar terras monopolizadas pela multinacional Arauco, onde agora cultivam alimentos.
A proibição da agricultura tradicional indígena dos Delang, com o uso de fogo e tempos de descanso, ameaça a soberania alimentar e o tecido cultural desse povo. A grande maioria dos incêndios florestais na Indonésia teve início na expansão das áreas de plantações de dendê. (Disponível em indonésio).
Desde que a vegetação nativa no entorno de Quito foi destruída para dar lugar a plantações de eucalipto e pínus, os incêndios que a cidade enfrenta a cada ano vêm se intensificando.
Em 1989 houve uma guerra no vale do Lila, Portugal. Centenas de pessoas juntaram-se para destruir 200 hectares de plantações de eucalipto, com medo que as árvores lhes roubassem a água e trouxessem o fogo.
Atualização do caderno "12 Respostas para 12 Mentiras sobre Plantações de Monoculturas de Dendê". Agora contém um capítulo sobre como as empresas mentem quando dizem respeitar os direitos das mulheres.