De acordo com um relatório oficial recente, a Argentina já perdeu 70 por cento de suas florestas nativas: dos 105 milhões de hectares de florestas hoje só restam 33 milhões. As mais prejudicadas são as florestas nativas da região norte e centro da Argentina, nas províncias de Santiago del Estero, Salta, Chaco, Formosa, Misiones, Entre Ríos e Santa Fe. Foi detectado ainda que na província de Salta há uma taxa anual de desmatamento três vezes maior do que a média mundial.
Outra informação
Entre 1950 e 1975, a superfície de pastagens criadas pelo ser humano na América Central se duplicou, quase totalmente às expensas de florestas tropicais primárias. O número de cabeças de gado também se duplicou, apesar de que o consumo de carne de vaca dos centro-americanos na realidade diminuiu. A produção de carne foi exportada para os Estados Unidos e outros países do Norte.
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PRESS RELEASE -
In a National Consultation held in Delhi on August 7, 2004, several civil society organisations in India including major national alliances on mining, forestry and dams and hydro power, rejected the World Bank’s Country Assistance Strategy (CAS) 2004 on the grounds of:
O rio se faz ouvir. Neste caso, aliás, é a ria. Falamos da Espanha, onde está localizada a planta de celulose da empresa de papel ENCE, que vem poluindo a Ria de Pontevedra há longos anos. Mesmo que, finalmente, a empresa tenha sido condenada e seus executivos sentenciados a pagarem multas e serem punidos com prisão, o “legado” ambiental continua (vide boletim nº 75 do WRM). Os moradores do local pedem “que a fábrica seja fechada” para assim poderem "reaver o marisqueiro” e “a pescaria”.
Iniciou-se no Norte do Espírito Santo, Extremo Sul da Bahia e Nordeste de Minas Gerais, um novo ciclo de aumento da produção de celulose de eucalipto para exportação, com a inauguração em 2002 da nova fábrica da Aracruz Celulose. Essa empresa elevou sua produção anual de celulose de 1,2 para 2,0 milhões de toneladas, com previsão de chegar a 2,4 milhões de toneladas.
Depois de 22 meses de construção e com um atraso de quase cinco anos de acordo com o programado pela Celulosa Arauco y Constitución (Celco), filial florestal do Grupo Angelini, no passado 30 de janeiro, Alejandro Pérez, Gerente Geral da Celco, anunciava o início da produção de seu “Histórico Investimento”: a Fábrica Valdivia na Região dos Lagos.
O Uruguai tem sido um dos países da região que melhor e mais cedo tem cumprido com os deveres que outros lhe impuseram.
Já em 1951, uma missão conjunta da FAO e do Banco Mundial fez uma série de recomendações sobre o desenvolvimento florestal do país, que constituíram a base das leis florestais aprovadas em 1968 e 1987. Sua visão implicava a promoção de plantações de espécies aptas para a indústria madeireira no marco de um modelo exportador, para o que o manejo florestal é mais uma atividade empresarial ou fabril.
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Sent by World Rainforest Movement, Forest Peoples Programme and Environmental Defense, on behalf of 47 International NGOs.
Mr. James D. Wolfensohn
President
The World Bank
1818 H Street, NW
Washington, D.C. 20433
Via Fax: 202 522 3031 & Mail
Dear Mr. Wolfensohn,
We thank you for the opportunity to provide comments on the Bank’s draft policy for adjustment lending, now named Development Policy Lending (O.P. 8.60).
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by Andrew Cock.
In "Plantations are not Forests. Commercial Tree Plantations in the Mekong Region".Vol. 9 No. 3 March - June 2004. Published by Towards Ecological Recovery and Regional Alliance (TERRA)
A produção de celulose e papel no Quênia está atualmente dominada por uma empresa, a Pan African Paper Mills (Panpaper), que é uma joint venture entre o Governo do Quênia, o setor de investimento privado do Banco Mundial -a Corporação Financeira Internacional (IFC)- e a Orient Paper Mills, que faz parte do grupo Birhla da Índia. A fábrica de celulose foi estabelecida em 1974 e está sediada na cidade de Webuye, com uma população de aproximadamente 60.000 pessoas, nas margens do rio Nzoia que verte no Lago Vitória.
Para muitos grupos e indíviduos, no mundo todo, ‘Pulping the South’(Transformando o Sul em celulose) foi uma publicação icônica, escrita por Larry Lohmann e Ricardo Carrere. As pessoas interessadas já sabiam de muitos dos assuntos e problemas associados à expansão dos plantios de monocultura de árvores nos países do Sul, porém, foi esta publicação do WRM que fez o mundo se surpreender.
Desde 1996, em um esforço para controlar a poluição, a Administração Estatal de Proteção Ambiental da China vem fechando milhares de plantas de papel e celulose. "Uma parcela significativa dos problemas envolvendo poluição da água, tanto urbana quanto rural provém das indústrias e, particularmente, da indústria do papel e celulose", apontou o Banco Mundial em um relatório a respeito da indústria chinesa do papel e celulose no ano 2000.