Outra informação

Consumismo e pobreza são as duas pontas do atual mercado mundial do papel. Manipulação dos mercados, acordos de cartel, estabelecimento de preços e outras práticas similares outorgam a um grupo de empresas o poder necessário para controlá-lo. No meio disso, poluição do ar, da água e do solo, acumulação e estrangeirização da terra, aumento da escala, aprofundamento de uma forma de produção que cada vez requer menos trabalhadores. Uma cadeia de ações insustentáveis nessa área –cópia de outras- que deixa atrás qualquer sensibilidade e prudência com a natureza e as gerações atuais e futuras.
La iniciativa de Mumbai - Porto Alegre sobre los bosques Comentarios de los doce principios por Ricardo Carrere
Organizações e representantes de movimentos sociais tanto da Europa Ocidental e do Leste, assim como da América do Norte e do Sul chegaram juntos a Buenos Aires na Argentina na primeira metade de dezembro de 2004 para dizer à 10ª Conferenência das Partes da Convenção sobre Mudança Climática das Nações Unidas (COP 10) para banirem as árvores transgênicas do Protocolo de Kyoto- o tratado internacional sobre aquecimento mundial.
Na hora em que foram encerradas as negociações internacionais a respeito da mudança climática, em Buenos Aires no sábado 18 de dezembro de 2004, os trabalhadores já tinham começado a desmontagem das instalações da conferência. Depois de duas semanas de negociações, o melhor que mais de 6000 participantes puderam conseguir foi um acordo para marcar outro encontro.
A indústria de energia hidráulica depende grandemente dos subsídios para a construção de represas de enormes dimensões. Os preponentes da energia hudráulica estão, agora promovendo as represas como “amigas do clima” em uma tentativa desesperada de obter financiamento do carbono para represas.
A possibilidade de ter a condição de observador da 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima realizada em Buenos Aires no passado mês de dezembro imediatamente criou expectativas conflitantes em mim.
Disponível apenas em inglês.  by Phetsavanh Sayboualaven 1) Introduction
Wangari Maathai e Florence Wambugu têm enfoques totalmente opostos a respeito da plantação de árvores no Quênia. O enfoque de Maathai é anti-colonialista e empodera as pessoas que plantam árvores. O enfoque de Wambugu é neocolonialista e faz com que as pessoas que plantam árvores dependam da biotecnologia.
Os patrocinadores das plantações de árvores com fins industriais alegam que as plantações podem mitigar a pressão sobre as florestas naturais. A indústria da celulose e do papel do Brasil apresenta esse mito para a propaganda pró-indústria. Em vez de plantar menos madeira em menos terra, a indústria planta mais madeira em mais terra. Todo ano, a área de plantações aumenta e todo ano a área de florestas diminui.
O setor florestal chileno parece não poder aceitar limites para a expansão de suas monoculturas de pinheiros e eucaliptos. Por um lado, tem recorrido à repressão e às mentiras para enfrentar a oposição local. Por outro lado, tem se espalhado a outros países, tais como a Argentina e o Uruguai, onde tem instalado tanto plantios quanto empresas madeireiras e de celulose, ampliando assim seus impactos a outro ambientes e populações.
Os 21.000 Yanomami que vivem nos 360 assentamentos amplamente espalhados nas montanhas e colinas com florestas entre a Venezuela e o Brasil estiveram sem contato com os ocidentais por muito tempo, até metade do século 20. Em seus mitos os Yanomami lembram uma época bem distante quando viviam ao longo de um grande rio “antes de sermos afugentados para as terras altas”, mas para o momento em que sua existência é registrada pela primeira vez na metade do século 18, já estavam bem estabelecidos na Serra Parima entre o Rio Branco e o Alto Orinoco.
O povo indígena “pigmeu” Twa da região dos Grandes Lagos da África Central é originalmente um povo caçador-coletor das montanhas, que habita as florestas de grande altitude que rodeiam os Lagos Kivu, Albert e Tanganyika, áreas que agora fazem parte de Ruanda, Burundi, Uganda e o leste da República Democrática do Congo (RDC). Estima-se a população atual de Twa está entre 82.000 e 126.000 pessoas.